Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
Saúde

Perda de peso x estresse

23.08.2019
FONTE: Rafaela Carlini Marin

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  • Rafaela Carlini Marin é nutricionista graduada pela Universidade Federal do Mato Grosso e pós graduanda em Nutrição Clínica Funcional com Ênfase em Ortomolecular e Fitoterapia. - Foto: Arquivo Pessoal

A maioria das pessoas que procuram um nutricionista tem o objetivo de perda de peso, e vem com um pensamento pré estabelecido de que precisam restringir drasticamente as calorias, fazer muito exercício físico e que as refeições sejam sem gosto e sem prazer, como se fosse um castigo para o objetivo que deseja alcançar. Esse pensamento vem mudando e deve ser trabalhado com o paciente para que haja uma mudança no estilo de vida, que ele tenha prazer ao comer e não sentir-se culpado ao comer alimentos que tragam boas lembranças afetivas. 

 

Para garantir um bom estilo de vida e consequentemente conseguir perder peso de forma eficaz, não são apenas dieta e exercício físico que contam, é preciso atentar-se a outros fatores como o estresse, cada vez mais presente no cotidiano e mais difícil de ser controlado. O cortisol é um hormônio conhecido como o “hormônio do estresse”, pois quando estamos em situação de estresse (física ou emocional), seus níveis elevam.

 

Agora pare e reflita um pouco. Quantas vezes ao dia você é exposto ao estresse? Seja ele no trabalho ou em casa? Muitas não é? É inevitável esse exposição, visto que você é cobrado para alcançar metas no trabalho, ser um bom profissional, ter uma vida financeira estável, família... e por que ele é tão importante para a perda de peso?

 

 

Com o cortisol elevado há uma diminuição da massa magra e aumento do ganho de peso. O ideal seria manter os níveis regulados, mas sabendo da rotina estressante nos dias de hoje é muito difícil normaliza-los. A atividade física é um grande aliado para a regulação deste hormônio, pois durante a realização de exercícios físicos o cortisol é liberado, e seus níveis são reduzidos. É importante também evitar o consumo de alimentos industrializados e preferir o consumos de alimentos in natura, como verduras, frutas, carnes... optar por alimentos ricos em flavonoides como a maçã, frutas cítricas, chá verde, chocolate (70%), pois estes alimentos possuem nutrientes que auxiliam o cérebro e a saúde mental.

 

Rafaela Carlini Marin é nutricionista graduada pela Universidade Federal do Mato Grosso e pós graduanda em Nutrição Clínica Funcional com Ênfase em Ortomolecular e Fitoterapia 

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