Depois das recentes altas na Bolsa de Chicago (CBOT), houve uma melhora dos preços para a soja na Argentina, reativando, assim o nível de atividades na Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), onde entre novas vendas e fixações foram negociadas mais de 250.000 toneladas da oleaginosa.
Para quebrar o receio dos vendedores com o valor que vinha sendo praticado, de $4000 (em pesos argentinos, equivalente a R$820,40 e US$262,68), as fábricas colocaram uma oferta aberta de $4050 (em pesos argentinos, equivalente a R$835,05 e US$265,97*) por tonelada de soja com entrega imediata para os terminais de Gran Rosario. No entanto, também foram registradas operações em $4070 (em pesos argentinos, equivalente a R$839,17 e US$267,58) e até $4100 (em pesos argentinos, equivalente a R$845,36 e US$269,55), mas esta última opção foi limitada entre compradores específicos e provedores muito pontuais.
Durante a roda de negócios, houveram ainda negócios a serem emitidos para 100.000 toneladas de soja, contra as 20.000 toneladas de terça-feira (25). O volume poderia ter sido maior se a proposta de $4100 valesse para todos os vendedores.
O movimento altista também se estendeu ao mercado de soja nova, com entrega entre abril e maio para os terminais de Gran Rosario, para o qual os compradores ofereceram até US$260 ($3954 em pesos argentinos, R$815,38) por tonelada, 5 dólares a mais do que terça-feira. "Neste caso, os negócios com a mercadoria da safra 2016/17 totalizaram cerca de 60.000 toneladas", disse um operador ao jornal La Nación.
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