Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Apenas 16% da soja safra 2014/15 de MT foram vendidos no mercado futuro

14.10.2014
16:55
FONTE: G1

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  • Comercialização de soja de Mato Grosso no mercado futuro está 25,4 pontos percentuais atrasada até setembro
Das 27,7 milhões de toneladas de soja que devem ser produzidas na safra 2014/15 em Mato Grosso, apenas 16% foram comprometidos até o final de setembro, quando os preços para entrega do grão em março chegaram a uma média de R$ 39,16 por saca. A estimativa é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Segundo boletim do Instituto, o atraso na comercialização da soja é de 25,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. “As vendas seguem tímidas justamente devido ao preço baixo alcançado pela saca da oleaginosa, que está 14% menor do que o necessário para cobrir os custos totais da lavoura e bem distante da pedida dos produtores”, informa o documento.

“Como o cenário para a próxima safra não esboça melhora num futuro próximo, é exigido dos produtores o dobro de atenção às oportunidades de negócio interessantes”, afirmam os analistas do Imea.

Safra 2013/14

Com relação à safra passada, faltam ser negociadas em Mato Grosso 574 mil toneladas de soja, 2,2% do total de 26,29 milhões de toneladas produzidas pelo estado na safra 2013/14. Mas, de acordo com o Imea, a demanda não decepcionou na última safra, já que foram consumidas 26,26 milhões de toneladas ou 99% do volume produzido.

“Assim, mesmo com a elevação dos volumes em geral, a oferta e a demanda da oleaginosa no ano-safra 2013/2014 estão conseguindo encontrar um bom ajuste, não deixando para a próxima safra estoques muito elevados, o que poderia ser mais um fator negativo no mar de preocupações que se tornou a safra 14/15”, diz o boletim.

Mercado futuro

Segundo dados do Instituto, os contratos para novembro deste ano e março de 2015 reagiram às perdas na Bolsa de Chicago (CBOT) da semana retrasada, fechando na última semana com cotação média de US$ 9,37 por bushel, valorização de 2,01%, e de US$ 9,53 por bushel, variando positivamente 1,95%, respectivamente.

Dada a valorização dos contratos de curto prazo na CBOT, o valor do prêmio pago no porto de Paranaguá sofreu acentuado recuo de 10, 53%, fechando com média de US$ 2,04 por bushel, informa o Imea.

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