Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Após a despedida do El Niño, produtores terão que enfrentar novos desafios trazidos pela La Niña

20.07.2016
16:53
FONTE: Assessoria/Climatempo

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Definitivamente os produtores não terão folga esse ano. Após sofrerem com os estragos causados pela influência do El Niño, que durou de 2015 ao primeiro semestre de 2016, eles já podem se preparar para a chegada da La Niña. De acordo com a Climatempo, o fenômeno começa a se configurar no Pacífico a partir do início da primavera e as plantações de diversas regiões poderão ser prejudicadas com sua influência.


Assim como o El Niño, sua ocorrência gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra. “A La Niña é a fase fria de um fenômeno atmosférico-oceânico. Ela é caracterizada pelo esfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical”, explica a meteorologista Bianca Lobo. Em outras palavras, a ocorrência deste fenômeno altera toda circulação de umidade e calor ao redor do globo, alterando ou potencializando características normais das estações do ano.


Por conta das diferentes influências em cada época do ano, os produtores vão precisar planejar melhor os períodos de plantio. “As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ter temperaturas de normal a ligeiramente acima da média, ou seja, bem mais ameno do que nos últimos dois anos. Já o Norte e Nordeste devem estar mais quentes, mas em relação ao ano anterior será mais ameno também”, pontua o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento.


De acordo com ele, a La Niña deve estar configurada no Brasil a partir de outubro e deve permanecer ao longo de 2017. As principais características desse fenômeno para o período são calor dentro do normal, ou até um pouco abaixo da média na maior parte do país, e chover mais do que a normalidade no Nordeste e Norte. “Pode haver seca no Sul, mas só no período de inverno/primavera”, destaca.


Culturas das regiões Norte, Nordeste e Sul podem ser prejudicadas

Com chuvas acima da normalidade no Nordeste e Norte, a agricultura pode ser prejudicada. Cana-de-açúcar, principal produto produzido na região, além das culturas de soja, algodão, caju, uvas finas, manga, melão e acerola devem sofrer com o clima. Já no Norte, considerado uma fronteira agrícola do Brasil, mandioca, milho e arroz, além de produtos de exportação, como a soja, podem ter problemas.

Já a região Sul, principal produtora de trigo, soja e arroz, pode sofrer grandes prejuízos com a seca. De acordo com dados da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a soja é a principal cultura de grãos de interesse econômico no Rio Grande do Sul, presente em mais de 80% dos municípios, com cerca de cinco milhões de hectares. Por conta disso, a chegada da La Niña preocupa bastante o público da região.


Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a principal empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de dois mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil,  seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.

 

O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país. 

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