Os preços dos remédios aumentaram e pressionaram o custo de vida na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o indicador avançou 0,68% em abril e acumulou alta de 9,85% em 12 meses.
Depois do grupo de gastos com saúde (2,96%), o que mais pressionou o indicador de preços foi o de alimentação e bebidas (0,81%). Na sequência, estão comunicação (1,12%), transporte (0,47%), vestuário (0,36%), artigos do Lar (0,14%), educação (0,09%) e despesas pessoais. Na contramão, os preços relativos à habitação recuaram 0,34%.
Entre as classes de renda, a que mais sentiu a alta do custo de vida foi a classe D, com alta de preços de 0,74%. Nas classes E e A, o aumento foi de 0,69% em ambas, enquanto nas B e C, as elevações foram de 0,62% e 0,63%.
"Os últimos meses foram marcados pela instabilidade política e queda persistente do nível de atividade, diminuição da renda, por conta do aumento do desemprego, elevação das taxas de juros, entre outros fatores. Segundo a entidade, com o novo governo, que chega criando expectativas positivas, parte dessas instabilidades deve se reduzir, fazendo com que o cenário dos preços retorne a um patamar mais moderado", disse a Fecomercio, em nota.