Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Balanço da Petrobras foi 'transparência absoluta', diz ministro

30.01.2015
11:08
FONTE: G1

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  • Hermes Chipp (esq.), diretor geral do ONS, e Mauricio Tolmasquim (centro), presidente da Empresa de Pesquisa Energética, aguardam início da reunião no Rio

O  ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta sexta-feira (30) que o balanço da Petrobras, divulgado na madrugada de quarta, foi "uma transparência absoluta" – apesar do documento não ter, como esperado, trazido as baixas nos ativos da companhia resultantes das denúncias de corrupção ligadas à Operação Lava Jato.

“O que aconteceu na divulgação do balanço foi exatamente uma transparência absoluta, porque ela não só demonstra a metodologia e a fórmula do cálculo justo sobre o seu ativo, o que vai muito além do que indica a questão do Lava Jato, porque a questão do Lava Jato, se nós levarmos em consideração o que está dito nas delações premiadas, e se pegar o percentual de até 3% e colocar sobre o total dos contratos das empresas citadas na operação, o valor que pode ser estimado é algo como R$ 4 bilhões".

Braga se referiu à nota, divulgada junto ao balanço, em que a presidente da estatal, Graça Foster, apontava que um cálculo indicava a necessidade de uma baixa contábil de R$ 88,6 bilhões nos ativos da companhia. Segundo ela, no entanto, a metodologia usada para chegar a esse número não foi considerada adequada pelo Conselho de Administração.

"O que a Petrobras está fazendo é mais do que isso, é demonstrando claramente, não apenas a todos os seus acionistas, controladores, ao povo brasileiro e à comunidade internacional, a sua transparência contábil", disse Braga.

Crise de energia

O ministro participa nesta sexta de uma reunião no Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável pela gestão do sistema elétrico brasileiro, que deve tratar das causas do apagão do último dia 19. O motivo da reunião, segundo ele, é "ter uma conversa franca" com os operadores e membros do conselho, porque ele ele admitiu que "o desafio [da gestão de energia] não é pequeno". Segundo Braga, é a primeira vez que um ministro vai ao ONS.

O ministro disse que a crise de água afeta a geração de energia, e não quis falar sobre o risco de novos apagões. "Energia nós temos", disse ele, que admitiu, no entanto, que o cenário é desafiador.

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