Os preços dos produtos e serviços cobrados em Belo Horizonte quase não registraram variação da segunda semana para a terceira de setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou de 0,16% para 0,06%.
Na sequência, entre as menores taxas estão as do Rio de Janeiro (de 0,19% para 0,1%) e de Porto Alegre (de 0,28% para 0,10%), de Salvador (de 0,25% para 0,19%), de São Paulo (de 0,38% para 0,26%) e de Brasília (de 0,23% para 0,33%).
Considerando todas as capitais, o IPC-S perdeu força por mais uma semana porque o os laticínios ficaram mais baratos. De uma alta de 0,27% na segunda prévia de setembro, a variação recuou para 0,18% na seguinte, segundo a FGV.
Entre os grupos analisados pela pesquisa, a maior contribuição partiu do grupo alimentação, cuja alta diminuiu de 0,44% para 0,11%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (de 0,72% para 0,39%), transportes (de 0,04% para 0,02%), saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,37%) e despesas diversas (de -0,22% para -0,28%).
Na contramão, subiram os preços de habitação (de 0,21% para 0,27%), vestuário (de 0,05% para 0,33%) e comunicação (de -0,01% para 0,01%).
Veja a variação de preços de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de -0,29% para 0,01%)
Roupas (de 0,10% para 0,32%)
Tarifa de telefone residencial (de -0,09% para 0,09%)
Show musical (de 6,04% para 1,10%)
Etanol (de -0,50% para -0,60%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,09% para -0,23%)
Cigarros (de -0,55% para -0,77%),
Laticínios (de -0,21% para -1,86%)