Mato Grosso, 28 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Bolsa da China volta a fechar em queda

26.08.2015
10:01
FONTE: G1

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  • A Bolsa de Valores de Xangai, na China, encerrou o pregão desta quarta-feira (26) em queda de 1,27%

A Bolsa de Valores de Xangai, na China, encerrou o pregão desta quarta-feira (26) em queda de 1,27%, mesmo após a China cortar a taxa de juros após fortes perdas e queda de mercados em todo o mundo. Na terça (25), as perdas foram de 7,63%, e na segunda (24), a queda foi brusca:  8,5%.

O pregão registrou muita volatilidade durante a sessão: no início chegou a perder 3,05% e durante o dia operou em alta de 4%, antes de retornar para o resultado negativo.

Nesta terça-feira, o Banco Popular da China (o banco central chinês) anunciou o corte de suas taxas de juros e, ao mesmo tempo, o afrouxamento das taxas do depósito compulsório pela segunda vez em dois meses, aumentando o apoio à economia e ao mercado acionário, cuja forte queda afetou o resto do mundo.

A medida vem em reação à forte queda dos mercados de ações da China no início desta semana, por preocupações sobre a desaceleração da economia. As ações chinesas desabaram novamente nesta terça, apesar da recuperação de outros mercados asiáticos.

"O humor do mercado ainda é de aversão a risco. Por isso os mercados não reagiram tão fortemente às últimas medidas de Pequim e acreditam que é necessário fazer mais para restaurar a confiança de investidores", disse Grace Tam, estrategista de mercados globais da JP Morgan Asset Management.

Japão

Mas o mercado japonês se recuperou. O índice Nikkei da Bolsa de Valores de Tóquio fechou em alta de 3,26%.

Nas seis sessões anteriores, a bolsa japonesa registrou queda acumulada de 13%.

Entenda

As preocupações em torno da economia da China têm abalado os mercados internacionais, provocando uma onda de fuga de ativos considerados mais arriscados e uma derrubada nas principais bolsas de valores do mundo.

Nesta segunda-feira (24), a bolsa de Xangai afundou mais de 8%, a maior queda diária desde o auge da crise financeira global em 2007, em meio à forte aversão ao risco global de uma desaceleração da economia chinesa.

A forte turbulência nos mercados tem como pano de fundo as indicações de que a desaceleração da economia chinesa poderá ser maior do que vêm indicando as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) oficial.

Paralelo a isso, as medidas do governo de socorro à bolsa chinesa vêm afastando os poupadores e atraindo mais especulação.

O movimento recente do banco central da China de desvalorizar o iuan também levou a um choque negativo no apetite de risco e elevou a preocupação de contaminação no crescimento global.

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