O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta terça-feira (27), conforme Wall Street ampliou os ganhos e ofuscou a pressão negativa vinda da queda das ações da Petrobras em meio à baixa dos preços do petróleo, segundo a Reuters.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa, subiu 0,57%, a 58.382 pontos.
No mês de setrmbro, a bolsa acumula alta de 0,83%. Em 2016, avança 34,6%.
"A correlação do nosso mercado é muito forte (com o norte-americano) e o avanço lá acabou fazendo com que a gente parasse de piorar e até voltasse pro positivo", disse à agência o analista Rapahel Figueredo, da corretora Clear.
Perto do fechamento, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras caíam mais de 1% e em torno de 0,5%, respectivamente, em sessão marcada pela queda nos preços do petróleo, com a baixa expectativa por acordo para limitar a produção.
As da Vale subiam, após passar a maior parte do dia no vermelho. A Samarco, controlada pela Vale e pela BRP Billiton, deixou de fazer o pagamento de juros de um bônus que venceu na véspera, segundo o banco custodiante Bank of New York Mellon Corp.
Já as ações do Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil operavam em alta.
Cenário externo
O mercado acionário norte-americano tinha a alta puxada pelo avanço de ações de tecnologia e consumo, com o bom humor amparado também na avaliação favorável sobre o desempenho da democrata Hillary Clinton no primeiro debate de candidatos à Presidência dos Estados Unidos com o republicano Donald Trump, segundo a Reuters.
A pesquisa CNN/ORC feita logo após o debate entre Hillary e Trump mostrou que 62% dos entrevistados sentiram que Hillary venceu e que 27% acreditaram que Trump foi o vencedor.
"Mas as preocupações seguem presentes lá fora. Os temas principais: petróleo e saúde dos bancos europeus, mais uma vez", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos, em nota a clientes, segundo a Reuters.
Última sessão
Na véspera, o Ibovespa recuou 1,1%, a 58.053 pontos, em linha com o viés negativo nas praças acionárias externas, com ações da Petrobras e de bancos entre as maiores pressões de baixa no pregão local.
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