A Bovespa opera em baixa nesta sexta-feira (6), seguindo o movimento de queda dos últimos dias. Nos últimos dois pregões, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em baixa. A queda é influenciada pela Vale, Usiminas e CSN, além da Petrobras e de instituições financeiras.
Às 13h55, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de São Paulo, operava em queda de 0,81%, a 49.955 pontos.
Por volta do mesmo horário, as ações da Vale caíam quase 1%, com o minério de ferro renovando mínima recorde ao fechar com a maior queda semanal desde meados de novembro, com a batalha da China contra a poluição ameaçando parar mais siderúrgicas. Já as da Usiminas tinham queda de mais de 2%, após avançar 10,4% em uma sequência de cinco altas até a véspera. No caso da CSN, a queda era de quase 3%.
A queda nos pregões em Wall Street corroborava o declínio local, com o índice Standard & Poor's 500 em baixa de 0,42%, após relatório forte sobre o mercado de trabalho norte-americano alimentar expectativas de que o Federal Reserve pode elevar os juros mais cedo que o esperado.
De acordo com profissionais do mercado ouvidos pela Reuters, incertezas internas de cunho político e fiscal ainda pesam sobre o índice. A alta forte da inflação oficial medida pelo IPCA em fevereiro ajudava a compor o cenário desfavorável.
"O humor não está bom", resumiu um operador. Agentes financeiros ainda estavam atentos a eventuais informações sobre o encontro que estava agendado para o final da manhã entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
A Bovespa fechou em queda na quinta-feira (5), pelo segundo pregão consecutivo. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou em baixa de 0,2%, a 50.365 pontos. As ações da mineradora Vale estiveram entre as principais pressões negativas, após o minério de ferro atingir a mínima em mais de seis anos com o fechamento de algumas siderúrgicas na China.
As ações da Embraer também recuaram mais de 4%, na esteira da divulgação do resultado da empresa na véspera, que mostrou lucro de R$ 242 milhões no quarto trimestre, uma queda de 60% em relação ao mesmo períoido de 2013.
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