O tom negativo prevalecia na Bovespa nesta terça-feira (3), com as ações do Itaú Unibanco entre as maiores pressões de queda após recuo no lucro do primeiro trimestre, em sessão de noticiário corporativo vigoroso.
Às 11h22, o Ibovespa caía 2,15%, a 52.409 pontos.
Com o quadro político ainda no radar, o cenário externo desfavorável, com recuo de commodities e perdas nas bolsas globais, corroborava o declínio do principal índice da bolsa paulista nesta sessão.
Por volta do mesmo horário,as ações do Itaú Unibanco recuavam 4,32%, engatando o quarto pregão de perdas e capitaneando o recuo no setor bancário, após salto nas provisões para perdas com inadimplência e receitas pressionadas devido à retração na carteira de crédito levarem à queda no lucro do primeiro trimestre.
As ações da Energias do Brasil caíam 5,3%, a R$ 12,14, apesar de resultado trimestral considerado forte por analistas, com as atenções também voltadas para a notícia de aumento de capital de até R$ 1,5 bilhão, com preço de emissão por ação de R$ 11,50.
A Vale tinha as preferenciais em baixa de 4,67% e as ações ordinárias caindo 4,83%, na esteira do recuo dos preços de commodities no exterior, enquanto o minério de ferro à vista na China ficou estável .
Véspera
Na véspera, o Ibovespa perdeu o fôlego da abertura e fechou em queda pelo terceiro dia seguido, pressionado particularmente por ações de bancos, enquanto investidores seguiram atentos ao panorama político no Brasil e aguardaram resultados corporativos previstos para o final do dia.
O Ibovespa caiu 0,65%, a 53.561 pontos. No acumulado de 2016, o índice tem valorização de 23,5%.