Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Cai nº de famílias com dívidas, diz CNC

23.10.2014
11:22
FONTE: G1

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  • Consumidor organiza suas finanças para não entrar em dívidas
O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro alcançou 60,2% em outubro, queda de 2,9 pontos percentuais em relação a setembro, quando o índice foi de 63,1%. Em relação a outubro de 2013, houve recuo de 1,9 ponto percentual. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu na comparação mensal, de 19,2% em setembro para 17,8% em outubro. Houve redução também em relação a outubro de 2013, quando esse indicador alcançou 21,6%.

O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, apresentou diminuição em ambas as bases de comparação, alcançando 5,4% em outubro – o menor patamar da série histórica do indicador – ante 5,9% em setembro de 2014 e 7,3% em outubro de 2013.

“A cautela das famílias em relação ao consumo, adicionada à proximidade das festas de fim de ano, faz com que mais consumidores quitem suas dívidas. Entretanto, entre as famílias com dívidas, o comprometimento da renda com o pagamento aumentou, acompanhando o custo elevado do crédito”, diz Marianne Hanson, economista da CNC.

Entre as famílias que relataram ter dívidas, 61,9% têm renda de até 10 salários mínimos e 52,4% têm renda maior que 10 salários mínimos. O tempo médio de atraso é de 58,5 dias, e o tempo de comprometimento com a dívida é de 6,9 meses, sendo que 28,1% estão comprometidas com dívidas até três meses, e 31,5%, por mais de um ano.. A parcela média da renda comprometida com dívida é de 30,5%.

O cartão de crédito é responsável por 74,7% das dívidas, seguido do cheque especial, com 6,1%, do cheque pré-datado, com 1,8%, do crédito consignado, com 5,1%, do crédito pessoal, com 9,3%, de carnês, com 17,3%, financimento de carro, com 14,1%, e financiamento de casa, com 8,7%.

De acordo com a pesquisa, houve não apenas diminuição da proporção de endividados, mas também melhora da percepção em relação ao endividamento, com menos famílias relatando estar muito endividadas.

Seguindo a redução do nível de endividamento das famílias, houve redução também nos
indicadores de inadimplência. O perfil mais favorável, concentrando-se em modalidades de
risco mais baixo e prazos mais longos, melhorou a percepção das famílias em relação ao seu
endividamento e manteve a inadimplência em patamares baixos. Também houve melhora na
percepção das famílias em relação à capacidade de pagar débitos em atraso, alcançando o menor nível da pesquisa, que teve início em janeiro de 2010.
 

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