canaEm uma indústria em São Miguel dos Campos, região central do estado, os trabalhos foram iniciados na segunda quinzena de setembro, mas por causa das chuvas do mês passado, o cronograma mudou.
Em outra usina em Rio Largo, região metropolitana de Maceió, a principal ponte de acesso aos canaviais caiu por causa das fortes chuvas, que também atrapalharam a maturação da cana. A moagem só começou no dia 11 deste mês, com quase dois meses de atraso.
Para recuperar o tempo perdido e não ter prejuízo na produção final, agora, a indústria está trabalhando em ritmo acelerado.
Apesar das dificuldades com o clima, o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas está otimista. A produção deve ser maior nesta safra.
A expectativa é colher mais de 23 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 2,5 milhões a mais do que no ano passado. O aumento pode representar o começo de uma recuperação que há muito tempo as usinas esperavam.
“Nós já chegamos a atingir 27 milhões de toneladas de cana. Se o clima se mantiver regular como está se mantendo, esperamos que o setor sucroenergético comece a retomar o processo de desenvolvimento que está estagnado há uns cinco anos", explica Pedro Robério, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Alagoas.
A produção de cana-de-açúcar em todo o Nordeste deve crescer quase 5% nesta safra.