Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Comércio brasileiro empregou 10,7 milhões em 2014, mostra IBGE

25.08.2016
10:23
FONTE: G1

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O comércio brasileiro empregou um total de 10,7 milhões de pessoas em 2014, segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação ocorreu nesta quinta-feira (25). Este número é maior do que o observado no ano anterior, quando o setor empregou 10,4 milhões.

A massa salarial também apresentou crescimento real, segundo o IBGE, de 8,1%, acompanhado por um aumento de 3,3% do número de pessoas ocupadas.

“O desempenho das diversas atividades de comércio foi impactado tanto pela dinâmica de outros setores e, principalmente, pela dinâmica do mercado de trabalho, do mercado de crédito e pela elevação da renda média da economia brasileira no período 2007-2014”, analisou o instituto.

O setor movimentou R$ 3 trilhões em receita líquida operacional, e pagou R$ 186,3 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, no total de 1,6 milhão de empresas. Em 2014, os resultados da pesquisa indicaram que a receita do setor de comércio, como um todo, cresceu 7,3% em termos reais.

“O crescimento da receita foi impulsionado pelo desempenho do segmento do comércio atacadista cuja contribuição para o crescimento da receita foi 3,7 pontos percentuais”, analisou o estudo. Contudo, o comércio varejista respondeu por 78,8% do número de empresas, contando com 1,3 milhão de empresas.

Massa salarial e pessoas ocupadas

O comércio varejista empregou 7,9 milhões de pessoas, ou 73,7% do total, e também foi responsável pela maior massa salarial, 62,9%, informou o instituto. A atividade de hipermercados e supermercados foi a que teve o maior número de pessoas ocupadas 1,2 milhão, ou 10,8%, e na massa salarial R$ 19,9 bilhões (10,7%).

Dentre as atividades que compõem este segmento, a pesquisa mostrou que o comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos e comércio varejista de material de construção foram as que mais contribuíram com 0,8 pontos percentuais para o crescimento da massa salarial.

“O salário médio cresceu 4,7% em termos reais para atividade comercial. O destaque foi o comércio varejista com crescimento de 6,8%. Comércio varejista, no entanto, apresentou o menor salário médio mensal (R$ 1.143,00) contra R$ 2.058,00 do atacadista e R$ 1.574 do comércio de veículos automotores, peças e motocicletas. A média da PAC foi, em 2014, R$ 1.340,00”, informou o estudo.

O estudo mostrou ainda que a atividade que registrou o maior crescimento da massa salarial anual (21,5%) foi comércio varejista de outros produtos novo.

"O destaque em geração de pessoal ocupado foi o comércio atacadista de papel e papelão em bruto e de embalagens (14,2%). Já o destaque em crescimento do salário médio foi o comércio varejista de outros produtos novos 19,7%, atividade caracterizada por pagar salários relativamente baixos (R$ 1.000,00, em 2014)", ressaltou a PAC.

De acordo com a pesquisa, a venda em lojas, postos de combustíveis, boxes em mercado, depósitos, galpões armazéns e salas é a predominante no comércio varejista, conteudo, perdeu participação entre 2007 e 2014.

Receita

O comércio atacadista respondeu pela maior parcela de receita 1,3 trilhão, ou 44,4%, seguido pelo comércio varejista, com 43,4%. O comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes correspondeu a 10,5%, e hiper e supermercados, 10,4%.

“Dentre as atividades que compõem este segmento, o comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes com crescimento real de 10,1% foi a que mais contribuiu para o crescimento total de receita (1,0 p.p.)”, ressaltou o IBGE.

"Vale mencionar que a atividade de representantes e agentes do comércio (exceto de veículos e motocicletas) obteve a maior taxa de crescimento da receita real da PAC 2014 (19,8%)", concluiu a pesquisa.

Segundo o IBGE, não houve mudança estrutural na distribuição regional da receita do comércio entre 2007 e 2014. A região Sudeste, porém, perdeu participação, enquanto as regiões Centro-Oeste e Nordeste mostraram aumentos de participação.

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