Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Condutor que bateu em jato de CEO da Total estaria embriagado, diz comitê

21.10.2014
10:06
FONTE: G1

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  • Christophe de Margerie em foto de 28 de agosto de 2014
O motorista do veículo de limpeza de neve envolvido no acidente nem aeroporto de Moscou que matou o presidente da companhia de petróleo francesa Total, o quarto grupo privado petroleiro e gasista do mundo, Christophe de Margerie, de 63 anos, estaria embriagado, informou o Comitê de Instrução (CI) da Rússia.
“Foi estabelecido que o condutor da máquina de limpeza de neve estava em estado de embriaguez”, disse o porta-voz da CI, Vladímir Markin, segundo a agência russa de notícias “Interfax”.

A autoridade de transportes russa disse que o acidente ocorreu em um momento de baixa visibilidade no aeroporto, e informou que uma investigação já foi iniciada.

O jato particular do presidente da Total, um Dassault Falcon 50, se acidentou no Aeroporto de Moscou após colidir com o veículo no momento da decolagem para Paris, na França.

O acidente matou ainda três tripulantes franceses da aeronave, de acordo com a agência de notícias "TASS", citando fontes da aviação civil.

Inicialmente, autoridades informaram que o motorista também teria morrido no acidente. Mas mais tarde, a assessoria do aeroporto informou que o condutor saiu ileso.

O jato executivo teria explodido no Aeroporto de Vnoukovo às 23h58 (17h58 em Brasília) de segunda-feira (20), segundo o ministério de Situações de Emergência.

Vnukovo é o mais antigo e o terceiro maior aeroporto de Moscou. Localizado a sudoeste da capital, é usado pelo presidente russo Vladimir Putin e outros funcionários do governo.

De Margerie, 63 anos, tinha participado de uma reunião do governo russo sobre o investimento estrangeiro em Gorki, perto de Moscou, na segunda-feira.

"A França está perdendo um líder empresarial extraordinário, que transformou a Total em uma gigante mundial", disse o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, em um comunicado. "A França está perdendo um grande capitão da indústria e um patriota."

De Margerie também era amigo pessoal do presidente francês, François Hollande, que disse que estava "chocado e entristecido" com a notícia.

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