Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Contratação temporária no varejo em SP será a menor desde 2008

08.10.2015
15:35
FONTE: G1

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A contratação de trabalhadores temporários para o fim de ano no comércio varejista do estado de São Paulo deve atingir o menor número desde 2008 - período influenciado pelas incertezas geradas pelo estouro da crise internacional. A expectativa é de que as contratações não ultrapassem 15 mil ante os 25 mil postos criados em 2014, e de que também haja menos contratos efetivados se comparados com o volume do mesmo período do ano anterior.

A expectativa de menor contratação e efetivação de temporários está diretamente relacionada às projeções de queda das vendas, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em relação ao faturamento real do varejo paulista, a projeção para 2015 é de que registre retração de 6%.

A criação de vagas para as festas de fim de ano normalmente tem início em outubro e ganha força em novembro, mês que historicamente registra a maior geração líquida de vagas formais (mais admissões e menos desligamentos) no varejo paulista.

De acordo com a assessoria econômica da federação, a efetivação de contratos temporários na virada de 2014 para 2015 já foi bastante fraca, uma vez que o saldo acumulado entre outubro de 2014 e janeiro de 2015 foi negativo pela primeira vez na série histórica - iniciada em 2008 -, e contou com a eliminação de mais de 4 mil vagas, reflexo do desaquecimento das vendas do comércio e das perspectivas negativas que já se desenhavam para 2015.

Fechamento de vagas

Levantamento da FecomercioSP aponta que de janeiro a julho já foram eliminadas 57.259 vagas no comércio varejista do Estado. Além disso, é a primeira vez, desde 2008, que houve eliminação de postos de trabalho no varejo em todos os meses do ano até julho, inclusive nos períodos com datas comemorativas, como Páscoa, Dia das Mães e dos Namorados - quando o movimento e as vendas do comércio são relativamente mais altos.

Entre as causas dos desligamentos estão a queda das receitas somada ao aumento dos custos e à falta de perspectiva de recuperação das vendas, que levam os empresários do comércio a reduzirem despesas, o que, em muitos casos, significa diminuição do quadro de funcionários.

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