Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Criadores recebem indenização por abate de animal contaminado em SC

02.09.2014
11:33
FONTE: Globo Rural

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  • Criação de bovinos deve responder pela maior parte do VBP de MS, 29,31%, o equivalente a R$ 6,473 bi

Os criadores de Santa Catarina que precisaram sacrificar os animais contaminados com brucelose e tuberculose têm direito a receber uma indenização. O objetivo é diminuir o prejuízo no campo e incentivar a notificação das doenças.

Na propriedade da criadora Analice Trentim, em Coronel Freitas, no oeste de Santa Catarina, 25 vacas foram sacrificadas depois da compra de um animal que contaminou parte do rebanho com brucelose. A produção de leite caiu de 500 para 100 litros por dia. Para compensar o prejuízo, o estado pagou uma indenização de R$ 45 mil. “A gente ganhou esse dinheiro, conseguiu repor uma parte do plantel e sobrou um pouco para fazer outros investimentos”, diz.

O criador Moacir Testa, que teve de sacrificar 18 das 23 vacas da propriedade pela mesma doença, recebeu R$ 23 mil de indenização. “A gente consegue identificar na hora que começa perder cria ou o terneiro nasce deficiente”, diz.

Todos os produtores catarinense que precisam sacrificar animais por motivo de doença podem contar com esse apoio. “O estado de Santa Catarina há dez anos indeniza os criadores que precisam sacrificar animais por doenças para fazer deles parceiros. Dessa forma, o agricultor não esconde os animas. Com a indenização nós conseguimos mais rapidamente encontrar os animais doentes e eliminá-los do nosso rebanho e reduzir o processo de contaminação”, diz Airton Spies, secretário de Agricultura de Santa Catarina.

Até 2017, a Secretaria da Agricultura pretende acabar a tuberculose e a brucelose no Estado. Atualmente, 0,6% das propriedades rurais ainda enfrentam o problema. O objetivo é chegar à meta abaixo de 0,2%, quando a situação é considerada controlada pela Organização Mundial de Saúde Animal.

Essas doenças prejudicam a produção de carne e leite, além de poderem ser transmitidas às pessoas que convivem com os animais ou que consomem os produtos. Desde 2004, quando o sistema de indenizações foi implantado, cerca de 2,8 mil criadores foram beneficiados.

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