Mato Grosso, 28 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Depois de alta em 2015, inflação em Curitiba e Região perde força

05.02.2016
15:50
FONTE: G1

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  • Janeiro teve uma inflação menor em Curitiba, de acordo com o IBGE
Depois de fecharem 2015 com a maior inflação do país, Curitiba e Região Metropolitana começam o ano com a menor variação de preços do Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que representa a inflação oficial – fechou janeiro em 0,73%. Em dezembro de 2015, fechou em 1,14%.

No último ano, a inflação oficial em Curitiba e Região ficou em 12,58%, sendo 2% superior a verificada no país. O índice foi influenciado pela alta dos preços da alimentação e bebida, combustíveis, energia elétrica e alimentação – que tiveram os maiores percentuais de reajuste.

Neste início de 2016, novamente os gastos com alimentação e bebida pesaram no orçamento familiar. De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo IPCA, em janeiro, a inflação brasielira foi de 1,23%.

Para os moradores de Curitiba e região que fazem as refeições em casa, a alta de preços ficou em 1,93%. Apenas o preço do feijão-rajado ficou 14,33% mais caro. O preço da cenoura também chamou atenção de quem costuma ir às compras – a alta foi de 20%.

Já as carnes deram um pequeno alívio. Em média, houve redução de 0,43% nos preços. O quilo do patinho, por exemplo, ficou 4,82% mais barato, a carne de porco 1,38%, e o filé mignon 1,07%.

Os panificados tiveram os preços reajustados. Segundo levantamento do IBGE, a alta foi de 0,87%. O reajuste do pão de forma foi de 4,87%.

Os gastos com despesas pessoais subiram 0,95% , e os com saúde e cuidados pessoais foi de 0,61%. As despesas com vestuário, ainda conforme o levantamento do IBGE, subiram 0,5%.

Cenário nacional

Os dados de Curitiba e Região andaram na contramão em relação ao Brasil. Com o índice de 1,27%, houve avanço de 0,96% diante de dezembro do ano passado. Essa é a maior taxa mensal para janeiro desde 2003, quando atingiu 2,25%.

No primeiro mês do ano, o que mais pesou no bolso do brasileiro foram os gastos com alimentação e bebidas, que ficaram 2,28% mais caros, e transportes, que subiram 1,77%. Segundo o IBGE, esse aumento nos preços dos alimentos foi o maior desde dezembro de 2002, quando chegou a 3,91%.

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