A taxa de desemprego dos 18 países que compõem a zona do euro teve leve queda em junho, para 11,5%, segundo a agência de estatísticas Eurostat. É o menor patamar desde setembro de 2012. A agência estima que 18,4 milhões de pessoas estejam desempregadas na região.
Considerando os 28 países que fazem parte da União Europeia, a taxa de emprego ficou em 10,2% no mês passado, também levemente abaixo dos 10,3% registrados no mês anterior. O número de desempregados foi estimado em 25 milhões.
Dentre os países, as menores taxas de desemprego foram registradas na Áustria (5%), Alemanha (5,1%) e Malta (5,6%). Na outra ponta, com as maiores marcas, apareceram Grécia (27,3% em abril, último dado disponível) e Espanha (24,5%).
Inflação
A Eurostat também divulgou nesta quinta-feira (30) que a inflação anual na zona do euro desacelerou em julho para seu menor nível desde o pior da crise financeira há quase cinco anos.
Os preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro subiram 0,4% em julho na base anual, menor resultado nessa comparação desde outubro de 2009, quando houve recuo de 0,1%, informou nesta quinta-feira a agência de estatísticas da UE, Eurostat.
O núcleo da inflação anual, que exlui energia, alimentos, tabaco e álcool, permaneceu em 0,8% pelo segundo mês seguido.
O BCE cortou a taxa de juros e anunciou uma série de outras medidas em junho para injetar dinheiro na economia da zona do euro, acrescentando que está pronto para agir de novo se as expectativas de inflação se deteriorarem.
A inflação da zona do euro está presa no que o BCE chama de "zona de perigo" de abaixo de 1% desde outubro do ano passado e não deve voltar para a meta do banco de perto mas abaixo de 2% até 2016, quando deve atingir 1,4%.
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