Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Dívida da Grécia com o FMI vence nesta terça

30.06.2015
10:31
FONTE: G1

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  • Manifestantes reúnem-se em frente ao BC Europeu em defesa da Grécia, em Londres, nesta segunda-feira (29)
Vence nesta terça-feira (30) o prazo para a Grécia pagar uma parcela de 1,6 bilhão de euros de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também vence nesta terça o prazo para o país receber ajuda financeira da zona do euro, necessária para evitar um possível calote. Sem essa ajuda, o país não conseguirá pagar o FMI e entrará em situação de calote.

O Banco Central Europeu (BCE) e a União Europeia (UE) exigem, em troca da ajuda financeira, que a Grécia faça uma série de reformas econômicas que incluem medidas como aumento de impostos e cortes na aposentadoria. O esforço fiscal seria da ordem de 2 bilhões de euros. A Grécia não aceita fazer essas reformas e, caso o calote ao FMI se confirme, o país pode deixar a zona do euro.

Nas últimas semanas, houve diversas tentativas de acordo em negociações entre o governo grego e ministros da zona do euro, sem sucesso. A Grécia recusou as exigências, alegando que elas prejudicariam ainda mais a situação econômica do país.

Há ainda um fator político: o premiê grego, Alexis Tsipras, venceu as eleições em janeiro com a promessa de acabar com medidas de "aperto financeiro" como as do governo anterior.

Na sexta-feira (26), Tsipras convocou um referendo para que a população diga se quer ou não que a Grécia aceite as reformas econômicas impostas pelos credores. Em pronunciamento pela TV na segunda (29), o premiê pediu que os gregos escolham o "não".

Assustados com a crise, os gregos iniciaram uma corrida aos bancos para retirar seu dinheiro das instituições. Com a onda de retiradas, o governo anunciou neste fim de semana "feriado bancário", que teve início na segunda.

Na noite de segunda, milhares de gregos reuniram-se em frente ao Parlamento em Atenas para dizer "não" às reformas exigidas pelos credores. Tsipras disse que vai respeitar a decisão do povo "qualquer que seja", e que após a votação o governo retomará as negociações. "O referendo dará à Grécia melhores armas para negociar", afirmou.

O referendo, porém, foi marcado para 5 de julho, quando já terá vencido o prazo de pagamento. 

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