Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Dólar fecha em queda, de olho em julgamento do impeachment

29.08.2016
17:15
FONTE: G1

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O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (29), em dia de julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, e após discursos na sexta-feira (26) de autoridades do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), alimentarem expectativas sobre os juros no país.

A moeda norte americana caiu 1,21%, vendida a R$ 3,2323. 

No mês de agosto, o dólar tem variação negativa de 0,32%. No acumulado de 2016, a moeda recua 18,1%

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, alta de 0,37%, a R$ 3,284
Às 9h50, alta de 0,13%, a R$ 3,2762
Às 10h39, queda de 0,08%, a R$ 3,2692
Às 11h29, queda de 0,53%, a R$ 3,2546
Às 12h40, queda de 0,76%, a R$ 3,247
Às 13h20, queda de 0,62%, a R$ 3,251
Às 13h49, queda de 0,54%, a R$ 3,254.
Às 14h48, queda de 0,92% a R$ 3,2415
Às 15h42, queda de 0,84%, a R$ 3,2443
Às 16h45, queda de 1,08%, a R$ 3,2365

Segundo a Reuters, investidores evitam fazer grandes apostas antes dos dados de emprego nos Estados Unidos de sexta-feira, que podem dar pistas sobre o rumo dos juros no país, e do desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

"A cautela predomina porque é uma semana de eventos muito importantes", disse à agência o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Impeachment
Nesta segunda, o processo de impeachment de Dilma dá seus últimos passos com a defesa pessoal da própria presidente no Senado.

Segundo a Reuters, operadores dão como certo seu afastamento definitivo, mas esperavam um sinal de força política de Michel Temer que comprove que será capaz de angariar apoio no Congresso Nacional a medidas de ajuste fiscal, após enfrentar dificuldades para fazê-lo enquanto presidente interino.

"Daqui para frente, ou vai ou racha", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional. Por isso, o volume de negócios foi baixo nesta segunda, deixando as cotações sensíveis a operações pontuais.

Juros nos EUA
O mercado seguiu atento a pistas sobre o rumo dos juros nos EUA. Com taxas mais altas por lá, seriam atraídos para o país recursos aplicados atualmente em outros mercados, motivando assim uma tendência de alta do dólar em relação a moedas energentes como o real.

Em discurso na sexta-feira, a presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, afirmou que aumentaram as razões para subir os juros, mas evitou sinalizar um aumento iminente na taxa. Em um primeiro momento, segundo a Reuters, os mercados haviam interpretado que Yellen deu sinais de que os juros não subiriam tão cedo. Mas, em seguida, comentários do vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, levaram os investidores a apostar que o BC dos EUA pode elevar os juros até o final deste ano.

Banco Central
Os negócios desta segunda também foram marcados, com a proximidade do fim do mês, pela briga pela Ptax, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais. Operadores costumam disputar para deslocar a taxa formulada no último dia de negócios do mês para favorecer suas posições cambiais.

O Banco Central anunciou mais um leilão de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, com oferta de até 10 mil contratos.

Último fechamento
O dólar fechou em alta de mais de 1% na sexta-feira (26), após sessão de forte volatilidade, com investidores elevando suas apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode elevar os juros já na sua próxima reunião, em setembro. A moeda avançou 1,25%, a R$ 3,2719, após chegar a R$ 3,2787 na máxima da sessão e R$ 3,1898 na mínima, segundo a Reuters.

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