Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Economia da cultura movimenta o PIB do Espírito Santo

25.10.2016
15:47
FONTE: Portal Brasil

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A economia criativa é responsável por cerca de 6% do PIB (a soma das riquezas produzidas em um ano) do estado do Espírito Santo e emprega mais de 140 mil pessoas.

Com números favoráveis e diante do potencial de crescimento do setor, o governo estadual se interessa, cada vez mais, em conhecer a dinâmica da economia gerada por atividades do segmento criativo.

Dados da Secretaria de Cultura do Espírito Santo indicam que existem aproximadamente 143 mil pessoas ocupadas em setores criativos como gastronomia, artesanato e design – cerca de 8% do total de pessoas ocupadas no estado.

Para debater os caminhos da economia da cultura, o secretário de Economia da Cultura do Ministério da Cultura, Claudio Vasconcelos, foi convidado a participar, na segunda-feira (24), do workshop "Economia e Cultura: design, arquitetura e artesanato". O evento aconteceu na capital capixaba, no ambiente da Casa Cor 2016, em Vitória.

"Trata-se de um setor importantíssimo para o estado. Pesquisas recentes do governo estadual indicam que a economia criativa responde por 6% do PIB capixaba. É um número impressionante, que mostra o acerto do governo capixaba em investir nesse setor como eixo estratégico para o desenvolvimento local", afirma o secretário.

Economia da Cultura e Política Pública

Para Claudio Vasconcelos, a pauta da economia cultural se reafirma como elemento obrigatório de qualquer programa de governo, sendo que alguns estados têm saído na frente, com programas mais estruturados, baseados em análises científicas.

"O Espírito Santo está entre eles, sem dúvida. A abordagem capixaba me parece especialmente interessante pelo bom senso de ter começado com um diagnóstico do impacto econômico do setor. Não apenas em termos de contribuição para o PIB, mas também para o mercado de trabalho", apontou.

De acordo com a avaliação do secretário, o interesse do governo do Espírito Santo no acompanhamento do desenvolvimento do setor criativo dialoga com a ação do Ministério da Cultura de criar um "Atlas Econômico da Cultura Brasileira", que irá nacionalizar esse tipo de diagnóstico.

O secretário destaca que o diálogo metodológico só será possível com o decidido apoio dos estados na coleta das informações necessárias.

“Indo mais fundo, queremos convidar todos os estados, independentemente de qualquer outra questão, a trazer o tema da economia da cultura para o centro das discussões sobre o desenvolvimento do País."

Além do boletim trimestral, a secretaria estadual de cultura do Espírito Santo está reunindo contribuições para compor o Plano ES Criativo, que tem por finalidade formular, desenvolver e implementar políticas públicas no campo da economia da cultura.

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