Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Empresa de Atibaia é incluída em plano pró-emprego do governo federal

28.08.2015
10:42
FONTE: G1

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  • Fabricante de bancos automotivos está entre as 2 primeiras a serem incluídas em programa.
A Grammer, fabricante de bancos para veículos em Atibaia (SP), está entre as duas primeiras empresas do país a serem incluídas no Programa de Proteção ao Emprego (PPE) do governo federal.

Segundo o Ministério do Trabalho, a Grammer e a Rossini Ltda recebem nesta sexta-feira (28) o termo de adesão ao programa em evento com o ministro Manoel Dias em Brasília.

O PPE permite que a empresa faça redução de jornada e corte de até 30% nos salários dos funcionários. Além disso, garante estabilidade no emprego aos trabalhadores. Para participar, as empresas tiveram que comprovar dificuldades financeiras e passaram por análises do governo. O projeto também foi aprovado pelos trabalhadores.

Na Grammer, o Sindicato dos Metalúrgicos da região bragantina informou que a empresa deve adotar inicialmente uma redução de 20% na jornada de trabalho, além de garantir férias e 13°salário integral aos trabalhadores. O acordo pode ser ajustado conforme a demanda do mercado.

Para o sindicato, a adesão ao PPE é um 'quebra-galho' na busca da manutenção dos empregos. Atualmente, a empresa conta com 500 trabalhadores, segundo o representante da categoria.

"É uma medida paliativa, uma tentativa de salvar os empregos dos trabalhadores, porque a situação está muito ruim. Vamos ver se a economia melhora. É um quebra-galho para atravessar a crise", afirmou Valter Jesus Brajão, presidente do sindicato.

A Grammer foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.

Histórico na Grammer

A fabricante de bancos para veículos vem passando por dificuldades financeiras e demitiu cerca de 180 funcionários em pequenos grupos ao longo dos últimos 15 meses. Atualmente, a empresa já adota um acordo com os trabalhadores para redução na jornada, conforme a demanda.

De acordo com o sindicato, antes do quadro atual, funcionários enfrentavam desde dezembro de 2014 um acordo de banco de horas, no qual ficavam alguns dias da semana em casa à espera de demanda.

Ainda segundo o sindicato, em abril deste ano - quando terminou o período previsto no acordo - a empresa cumpriu o acordo que previa que caso o momento econômico não melhorasse, a Grammer anularia esse banco de 15 mil horas gerado.

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