Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Eurogrupo diz que bancos da região estão em uma situação melhor

11.02.2016
15:15
FONTE: France Presse

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O setor bancário da zona do euro está em uma situação melhor do que há alguns anos, afirmou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, ao chegar para uma reunião de ministros em Bruxelas.

"Creio que na zona euro, estruturalmente, estamos em uma situação melhor do que há alguns anos, e isso também vale para nossos bancos", declarou.

Pela manhã, no entanto, as principais bolsas europeias desabavam justamente arrastada pelos bancos.

Ações de grandes bancos europeus, afetadas por uma lista sem fim de preocupações de investidores, estão passando por uma onda de vendas mais brutal que a registrada durante a crise financeira internacional de 2008.

Instituições financeiras da Europa perderam quase um quarto de seu valor, mais de US$ 240 bilhões, desde o início do ano, diante de preocupações econômicas que podem desfazer oito anos de planos de cortes de custos, reequilíbrio de balanços e estratégias de aversão a risco.

Há preocupações sobre o impacto dos bancos sobre as sustentadas baixas taxas de juros que mantêm o sentimento frágil.

Queda nos preços do petróleo, custos crescentes com tecnologia, desaceleração da China e volatilidade dos mercados globais são apenas alguns de muitos fatores que estão deixando os investidores nervosos sobre bancos.

Há também temores de que a indústria esteja com capitalização insuficiente para enfrentar inadimplência e que taxas de juros negativas em breve atingirão as margens dos bancos, forçando as instituições a cobrar pelos depósitos.

Retornos maiores aos acionistas também parecem muito distantes se os bancos tiverem tantos obstáculos a superar. "Não há sinais de compra no setor bancário. Para que ter ações?", questionou à Reuters Neil Dware, estrategista global na Allianz Global Investors.

Deutsche Bank, UniCredit e Credit Suisse viram suas ações recuarem a um ritmo duas vezes mais intenso que no começo de 2008.

ING e Nordea Bank, em quedas de 21% e 15% até 8 de fevereiro, respectivamente, são os únicos bancos entre os 15 maiores da Europa com desvalorizações menos intensas que as vistas no mesmo período oito anos atrás.

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