A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou para 0,63% no início de outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Na semana anterior, o indicador havia ficado em 0,42%.
A principal influência de alta sobre o índice veio do gás de botijão, que ficou 10,49% mais caro nas quatro semanas até 7 de outubro.
Também pesaram sobre o indicador as altas de 1,88% nas tarifas de ônibus urbano; de 0,68% nas refeições em bares e restaurantes; de 1% em plano e seguro de saúde; e de 13,12% no preço da batata inglesa.
Na outra ponta, alguns itens alimentícios ajudaram a conter a alta do IPC-S: as maiores influências de queda vieram dos preços da cebola, que caíram 27,23%, do tomate (-13,6%), mamão (-9,14%), leite longa vida (-0,95%) e cenoura (-9,07%).
O IPC-S vem acelerando desde a segunda semana de setembro, quando ficou em 0,28%, acima da taxa de 0,21% da semana anterior.
Por grupos
Apesar da queda nos preços de alguns itens, o grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a alta do IPC-S, com a taxa passando de 0,32% na última semana de setembro para 0,72% na leitura atual.
Também ficaram maiores as taxas de variação dos grupos transportes (de 0,32% para 0,73%), habitação (de 0,55% para 0,67%), educação, leitura e recreação (de 0,33% para 0,48%), vestuário (de 0,68% para 0,78%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,57%).
Em contrapartida, os grupos comunicação (de 0,22% para 0,18%) e despesas diversas (de 0,14% para 0,10%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.