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O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira (21) que emitiu US$ 1,5 bilhão em títulos da dívida externa no mercado internacional. Essa é a segunda operação desta natureza neste ano.
Os papéis que serão emitidos são denominados em dólares e vencem em 2047, momento no qual os investidores receberão os recursos de volta junto.
O Tesouro Nacional informou que a demanda pelos papéis foi algumas vezes superior à oferta, o que denota a "atratividade do país".
Os recursos buscados no exterior vão para as reservas internacionais brasileiras, que atualmente superam os US$ 376 bilhões. O ingresso dos valores acontecerá em 28 de julho, quando a operação será liquidada.
A taxa é superior à que foi paga na emissão anterior, em julho de 2014, de 5,13% ao ano. Naquela operação, o prazo para resgate foi semelhante.
Os juros acordados nesta quinta também são os maiores para papéis com prazo de cerca de 30 anos, em dólares, desde julho de 2009 - quando a taxa foi de 6,45% ao ano.
O chamado "spread" (diferença) entre o título dos Estados Unidos de prazo semelhante ficou em 357 pontos base. Este foi o maior valor desde 2005 - quando somou 362 pontos base.
A Secretaria do Tesouro Nacional avaliou que o aumento do spread, nesta operação, se deve a "condições de mercado".
Os investidores que compram esses papéis da dívida pública pagam em dólar ou outras moedas, como euro, e até em reais. Na data do chamado vencimento - quando acaba o prazo dos papéis - eles recebem de volta o valor pago ao governo brasileiro.
Além disso, o Brasil paga juros a esses investidores, a cada seis meses ou um ano, dependendo do contrato. O lançamento de bônus no mercado externo funciona como um leilão: os investidores fazem suas propostas de taxa de juros e quantidade de títulos que desejam receber, e o Tesouro aceita ou não.
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