Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Horário de verão reduziu demanda por energia em 4,5%, diz ministério

06.03.2015
14:43
FONTE: G1

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  • Horário de verão
O horário de verão, que começou 19 de outubro e terminou em 22 de fevereiro, proporcionou no período uma redução de 4,5% na demanda por energia no horário de ponta (entre 18h e 21h), informou nesta sexta-feira (6) o Ministério de Minas e Energia. A economia de energia foi de 0,5%.

Em quantidade de energia, a redução da demanda foi equivalente a 2.035 MW (megawatts) nas regiões Sudeste e Centro-Oeste – que para o setor elétrico funcionam como um único subsistema. O número corresponde ao dobro da registrada em Brasília. Na região Sul, a queda foi de 645 MW.

Na redução de consumo de 0,5%, foram 200 MW médios no Sudeste e Centro-Oeste (equivalente ao consumo médio mensal de Brasília) e 65 MW médios no Sul (igual ao consumo médio mensal em Florianópolis). Esse resultado considera todas as horas do dia, não apenas o horário de ponta.

Os estados do Norte e Nordeste do país não participam do horário de verão.

Armazenamento de água

Ainda de acordo com o ministério, a queda no consumo de eletricidade entre outubro e fevereiro proporcionou um ganho médio de 0,4% no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que sofrem com a falta de chuvas desde o final de 2012. Nas do Sul, o ganho foi de 1,3%.

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre 2010 e 2014 o horário de verão gerou uma economia de R$ 835 milhões para os consumidores, devido à eletricidade que deixou de ser gerada e o melhor aproveitamento da luz do sol.

O ministério não informou qual a economia registrada na edição 2014/2015. A previsão inicial era de R$ 278 milhões, 31% menos do que na edição passada (R$ 405 milhões). Esses valores, porém, são muito pequenos diante dos gastos bilionários do setor elétrico e não chegam a impactar as contas de luz.

O governo alega ainda que o horário de verão evita investimentos de cerca de R$ 4 bilhões ao ano com mais geração e sistemas de transmissão de eletricidade.

Em fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou que estudava estender o horário de verão em 2015, como mais uma medida para tentar aliviar a crise no setor elétrico. O governo, porém, desistiu da proposta, porque estudos indicaram que a economia de energia gerada seria muito pequena.

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