Em janeiro, Salvador e Rio de Janeiro registraram as duas maiores altas relativas ao Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) entre todas as capitais analisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em Salvador, a taxa passou de 1,78% na terceira prévia de janeiro para 2,06%, no fechamento e no Rio de Janeiro, de 2,03% para 2,02%.
Em Brasília, o índice passou de 1,3% para 1,55%; em Belo Horizonte, de 1,55% para 1,84%; no Recife, de 1,24% para 1,76%; em Porto Alegre, de 1,31% para 1,66% e, em São Paulo, de 1,41% para 1,64%.
Considerando todas as capitais, o IPC-S acelerou para 1,78% em janeiro. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,78% no ano e 10,59%, nos últimos 12 meses.
O aumento nas tarifas de ônibus urbano pressionou o indicador em janeiro. Das oito classes de despesa componentes do índice, seis registraram taxas maiores em relação a dezembro. A maior contribuição partiu do grupo transportes (1de ,50% para 2,08%).
Também ficaram maiores os preços relativos a habitação (de 0,85% para 1,21%), educação, leitura e recreação (de 4,02% para 5,08%), despesas diversas (de 1,34% para 1,64%), saúde e cuidados pessoais (de 0,57% para 0,59%) e comunicação (0,71% para 0,72%).
Na contramão, desaceleraram as altas de alimentação (de 2,44% para 2,25%) e
vestuário (de 0,22% para 0,19%).
Veja a variação de preços dos itens:
Tarifa de ônibus urbano (de 4,64% para 6,62%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 1,91% para 2,69%)
Cursos formais (de 7,62% para 10,31%)
Cigarros (de 1,71% para 2,36%)
Medicamentos em geral (de 0,24% para 0,32%)
Mensalidade para internet (de 0,87% para 0,98%)
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