A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em 5 das 7 capitais analisadas. O índice ficou em 0,53% em julho, 0,08 ponto percentual abaixo da última divulgação, mas acumula alta de 6,98% no ano e de 9,61% em 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A capital que teve avanço no IPC-S foi Brasília (de 0,5% para 0,54%). Já o Rio de Janeiro ficou estável em 0,24%.
São Paulo registrou a maior variação: 0,9%, mas houve recuo em relação à terceira semana do mês, quando estava em 0,93%.
Recuaram ainda na variação Salvador (0,57% para 0,24%), Belo Horizonte (0,57% para 0,34%), Recife (0,59% para 0,4%) e Porto Alegre (0,61% para 0,57%).
O resultado de 12 meses está acima do que os economistas das instituições financeiras preveem para a inflação oficial deste ano: 9,23%.
De junho para julho, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas menores, com destaque para o grupo alimentação (de 0,95% para 0,79%). Nesta classe de despesa, a alimentação fora pesou, indo de 0,60% para 0,42%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos transportes (de 0,15% para 0,00%); vestuário (de 0,14% para -0,33%); educação, leitura e recreação (de 0,07% para -0,07%); comunicação (de 0,32% para 0,21%) e despesas diversas (de 0,38% para 0,30%).
Em contrapartida, os grupos habitação (de 0,95% para 1,03%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,56%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
Veja a variação de preços de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de 2,54% para 3,62%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,28% para 0,37%)
Automóvel novo (de -0,04% para -0,40%)
Roupas (de 0,19% para -0,30%)
Salas de espetáculo (de 3,30% para 2,52%)
Pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,48% para 0,10%)
Jogo lotérico (0,29% para 0,00%).