Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Mecanização é alternativa para falta de mão de obra na colheita do café

16.07.2014
10:18
FONTE: Globo Rural

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Agricultores do sudoeste da Bahia estão colhendo uma boa safra de café arábica. A chuva veio na época certa e os grãos estão maiores e com mais qualidade.

Na zona rural de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, mãos agéis selecionam grãos maduros do café. É época de colheita no planalto de Vitória da Conquista, depois de dois anos consecutivos de seca, as chuvas voltaram a cair na região, que responde por mais da metade da produção de café arábica da Bahia.

Em uma propriedade de 160 hectares, Ariomar Dias estima uma colheita de 6 mil sacas do grão, 20% a mais que no ano passado.

Em época de colheita é preciso aproveitar as oportunidades. Umbelina Santos mora há 12 anos no município de Barra do Choça e veio em busca de emprego nas lavouras cafeeiras. Assim como ela, outras 80 pessoas cuidam da colheita na propriedade, mas segundo Ariomar, com o amadurecimento maior dos grãos nos próximos meses, a mão de obra vai ser substituída por máquinas na busca por mais produtividade e economia na lavoura.

Em outras propriedades, a mão de obra já foi dispensada e não só por causa da redução de custos. Muitos produtores têm encontrado dificuldades para conseguir mão de obra. Em outra propriedade, o trabalho manual já foi substituído pela máquina. O produtor ganha em agilidade porque o trabalho de uma só máquina chega a substituir cerca de 150 pessoas.

Gaino Brito investiu R$ 550 mil em uma colheitadeira. Na área de 70 hectares, ele deve colher 2,5 mil sacas de café em 60 dias, trabalho que, sem as máquinas, seria feito em 150 dias.

Na Cooperativa Mista Agropecuária, em Vitória da Conquista, 265 pessoas são associadas. No galpão estão estocadas 25 mil sacas de café, mas novas sacas começam a chegar e a previsão é de que o número chegue a 100 mil até outubro, 50% a mais do que no ano passado.

Na comercialização já chegam grãos de café maiores, qualidade recuperada para agradar mercados exigentes como os Estados Unidos e países da Europa. Os produtores esperam, agora, que o preço aumente ao longo dos meses.

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