Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Mercadante se reúne com técnicos de agência de risco no Planalto

05.03.2015
15:24
FONTE: G1

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Em meio ao anúncio de medidas de ajuste fiscal e ao esforço do governo brasileiro em mostrar a agências de risco que o país é atraente para investimentos, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, se reunirá nesta quinta-feira (5) com técnicos da Standard & Poor’s, no Palácio do Planalto. Antes do encontro, os agentes da empresa ainda se encontrarão com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A viagem dos técnicos ao Brasil faz parte de visitas que a agência faz aos países antes de divulgar as notas de solvência (capacidade de honra dos compromissos) e de grau de investimento do país. Na prática, se a nota do país é rebaixada, a tendência é que os investimentos externos diminuam.

Os técnicos da agência participaram de outras reuniões com integrantes do primeiro escalão do governo. Nesta quarta (4), por exemplo, eles se reuniram com quatro secretários do Ministério da Fazenda (Tesouro Nacional, Receita Federal, Assuntos Internacionais e Política Econômica) e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

O encontro de Mercadante com os técnicos faz parte das ações do governo para mostrar que, em meio às medidas de ajuste fiscal que têm sido adotadas, o Brasil ainda é um país que conseguirá atrair investimentos externos.

Nesta quinta pela manhã, Mercadante se reuniu com os ministros Nelson Barbosa e Joaquim Levy (Fazenda) para se preparar para o encontro com a Standard & Poor’s. A expectativa é que o ministro-chefe da Casa Civil também mostre à agência de risco que o Brasil está comprometido em reduzir os gastos e aumentar as receitas para reequilibrar as contas públicas.

Superávit de 1,2%

Após participar de reunião com a presidente Dilma Rousseff e líderes da base aliada ao governo no Congresso Nacional, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, afirmou que não há “risco nenhum” de o governo não cumprir a meta de superávit primário neste ano, estipulada em 1,2% do PIB pelo ministro Joaquim Levy.

Vargas assegurou ainda que se o Congresso decidir fazer algum “ajuste” às medidas enviadas pelo governo, o Palácio do Planalto admite fazer corte em outros gastos.

Na última terça, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu medida provisória que trata da desoneração da folha de pagamento das empresas, uma das principais ações que compõem o ajuste fiscal. A fim de garantir a aprovação, o governo reenviou a proposta, em formato de projeto de lei.

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