O banco de investimentos Morgan Stanley alcançou um acordo no valor US$ 3,2 bilhões para por fim aos litígios resultantes de seus empréstimos hipotecários que deram origem à crise de 2008, anunciou o departamento da Justiça do estado de Nova York.
O anúncio acontece um ano depois de se conseguir um acordo de princípio no qual o total de multa na ocasião era de US$ 2,6 bilhões.
Ao informar deste acordo, em 2015, Morgan Stanley disse que o valor estipulado, assim como outras despesas legais, seria reduzido de seus resultados anuais fechados em 31 de dezembro, com uma soma total de US$ 2,7 bilhões.
Os processos foram apresentados por causa das investigações que indicaram que firmas como Morgan Stanley enganaram os investidores sobre os bônus hipotecários, que perderam drasticamente valor na crise que explodiu em 2008.
As autoridades americanas chegaram a acordos parecidos com outras grandes firmas financeiras, JP Morgan Chase, Citigroup e Bank of America, que aceitaram pagar um total de US$ 35 bilhões.
A Morgan Stanley fechou em 2014 outros dois acordos com as autoridades por litígios diferentes, num total de US$ 1,515 bilhões, por enganar investidores na venda de bônus hipotecários e pela venda de ativos defeituosos.
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