Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Mutirão de saúde leva assistência para índios que vivem isolados no AP

23.04.2014
09:17
FONTE: Globo Rural

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Uma das aldeias indígenas mais isoladas do Amapá recebeu um mutirão da saúde. Foram mais de 24 horas de viagem para que a equipe formada por médicos e enfermeiros chegasse ao local. Os índios passaram por consultas e fizeram exames para detectar a presença da malária na tribo.

A maioria da população indígena do Amapá se concentra em Oiapoque, no norte do estado. Para levar atendimento de saúde até as aldeias indígenas é preciso viajar. São 600 quilômetros de estrada, cerca de 10 horas de viagem de carro, e mais 24 horas de balsa até a aldeia Kumenê, formada por índios da etnia palikur.

Chegando à aldeia a curiosidade em saber quem eram os 32 médicos visitantes reuniu rapidamente vários índios. Foi necessário mais de uma hora só para organizar a estrutura e separar os medicamentos.

As consultas médicas de pediatria, dermatologia e clínica geral foram também acompanhadas de serviços odontológicos e de fisioterapia.

Na ação de saúde também acontece um encontro de culturas. Em uma mesma sala é possível identificar três idiomas, o português, o espanhol e o palikur, mas durante a consulta todos se entendem.

O espanhol é por conta da presença de dois médicos cubanos do programa Mais Médicos, que participaram do atendimento.

Uma das preocupações era com os casos de malária, já que os índios são as principais vítimas da doença em função de viverem em meio a floresta, mas os exames surpreenderam. Os 355 testes feitos para identificar a doença deram negativo.

A operação foi resultado de uma parceria entre o Hospital Estadual de Oiapoque e a Secretaria Municipal de Saúde. A preocupação existe porque, apesar da aldeia ter um Posto de Saúde, ele não funciona por falta de médicos.

Ao todo, 20% da população de Oiapoque é indígena.

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