O número de focos de calor no acumulado que vai de 15 de julho a 15 de agosto cresceu 65% em Mato Grosso, na comparação com o mesmo período do ano passado. No intervalo correspondendente ao primeiro mês do período proibitivo para as queimadas as ocorrências saltaram de 1.985 para 3.276, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A alta deixou o estado na terceira posição do ranking nacional, atrás apenas do Maranhão, com 3.661 focos, e do Pará, vice-líder com 3.651. Os números levam em conta as medições feitas pelo satélite referência do Instituto.
A maior parcela dos registros mato-grossenses, ou 216, foi identificada no município de Campinápolis, a 565 quilômetros de Cuiabá. Na distribuição dos principais responsáveis pelos focos de calor aparecem ainda Colniza (208), Feliz Natal (175), Nova Nazaré (175) e Gaúcha do Norte (148). Juntos, este cinco respondem por quase mil focos no primeiro mês de vigência da restrição ao uso do fogo.
Acumulado
De acordo com o Inpe, no intervalo de 1º de janeiro a 15 de agosto os focos de calor em Mato Grosso aumentaram 48%, indo de 6.299 focos em 2013 para 9.324 em 2014.
Nova Maringá com 591 focos liderou o ranking, seguido por São Félix do Araguaia (418) e Gaúcha do Norte (362).