Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

ONS reduz previsão de chuvas em hidrelétricas do SE e CO em abril

11.04.2015
05:19
FONTE: G1

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reviu para baixo a previsão da quantidade de chuva que deve chegar aos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste ao longo de abril.

De acordo com o mais novo relatório semanal do órgão, divulgado nesta sexta-feira (10), esse volume de água deve ficar entre 78% e 92% da média histórica para o mês. Na semana passada, a previsão era de que ficaria entre 77% e 99% da média histórica.

Se confirmada a mais nova previsão, os reservatórios chegariam ao dia 30 de abril com nível médio de armazenamento entre 31,1% e 34,4%. Na semana passada, a estimativa era de que esse índice ficariam entre 31,1% e 35,2%.

Apesar da revisão, os números ainda estão dentro do que o ONS considera suficiente para evitar que o país enfrente um novo racionamento de energia em 2015. Em novembro, o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, disse que o atendimento à demanda por energia no país estaria garantido neste ano se os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste chegassem ao fim de abril com nível médio entre 30% e 35%.

Período úmido

O final do mês de abril marca o encerramento do chamado período úmido, que tem início em novembro e quando as chuvas nas duas regiões são mais intensas. Nessa época, os reservatórios normalmente voltam a se encher, depois baixarem no período seco (de maio a outubro).

Desde o final de 2012, porém, tem chovido menos que o esperado nessa época no Sudeste e Centro-Oeste. Isso tem causado preocupação porque nas duas regiões estão hidrelétricas com capacidade de gerar cerca de 70% de toda a energia do país.

O volume de água chegando a esses reservatórios é menor que o verificado em 2001, ano em que o país enfrentou o último racionamento. Os consumidores só não foram submetidos a um novo racionamento ainda porque, hoje, o Brasil tem uma quantidade bem maior de termelétricas, usinas que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás e, assim, ajudam a poupar água das hidrelétricas.

Desde 2012, portanto, o governo vem mantendo ligadas todas as termelétricas disponíveis. Elas são responsáveis atualmente por cerca de 20% de toda a eletricidade consumida no país. O problema é que essa energia é mais cara e vem gerando fortes aumentos nas contas de luz.

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