Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Operadora estrangeira deve participar do novo leilão do 4G, diz Anatel

02.09.2014
11:24
FONTE: G1

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O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, disse nesta terça-feira (2) que o leilão do 4G deverá ter um competidor estrangeiro, que vai entrar em disputa com as quatro grandes operadoras do país – Vivo, TIM, Claro e Oi. O leilão será em 30 de setembro e irá permitir a expansão do serviço de banda larga móvel de quarta geração no país.

“Existe uma empresa estrangeira interessada em participar do leilão”, disse Rezende, que não quis revelar o nome dela. De acordo com o presidente da Anatel, trata-se de um grupo estrangeiro que ainda não tem atuação no Brasil.

Se confirmada, a participação de uma quinta empresa aumentará a disputa no leilão do 4G. O edital, publicado em 21 de agosto, prevê apenas três lotes da frequência de 700 MHz (mega-hertz) que dão aos vencedores o direito à oferta, em todo o país, do 4G. Há ainda a possibilidade de um quarto lote nacional, mas, para isto, uma mesma empresa terá que arrematar sozinha os outros três lotes regionais que serão oferecidos.

Essa competição interessa ao governo, pois pode render uma maior arrecadação com a venda das faixas. O edital prevê que os lotes serão vendidos pelo valor mínimo somado de R$ 7,7 bilhões.

Mais velocidade

O 4G é sucessor do 3G, e a principal diferença entre eles está na velocidade da conexão, que pode ser 10 vezes mais rápida na quarta geração. O 4G também é chamado de banda larga móvel, por ter qualidade parecida com a maioria dos acessos domésticos. Enquanto a tecnologia 3G alcança velocidades de até 21 Mbps (megabits por segundo), o 4G pode chegar a 100 Mbps, sendo que a média de velocidade fica entre 50 Mbps. Isso significa que os usuários do 4G podem acessar mapas, carregar dados e imagens de forma quase instantânea.

Para ampliar a oferta dessa internet mais rápida, o governo vai vender "pedaços" ou lotes da frequência de 700 MHz para empresas. As frequências são como estradas. Cada serviço trafega em uma faixa. Alguns países, como os Estados Unidos, também decidiram usar essa frequência porque ela exige menor quantidade de antenas para cobertura de sinal. O 4G em funcionamento hoje no Brasil opera na faixa de frequência de 2,5 GHz.

O setor de radiodifusão se diz preocupado com a possibilidade de interferência do 4G na recepção da TV digital em casa, já que a faixa que vai ser leiloada para o 4G é próxima da usada por este serviço, o que provoca interferências. Um pode invadir a faixa do outro.

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