Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Presidente da CNA quer promover produtos brasileiros no exterior

11.03.2013
10:04
FONTE: CNA

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Nesse sentido, pediu que a CNA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) passem a integrar o conselho da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). “Das nove vagas do conselho, duas estão disponíveis e elas poderiam ser direcionadas para representantes do setor agropecuário, em função do peso desse setor para a economia do País”, afirmou.

Na reunião, a senadora Kátia Abreu citou a China como uma das prioridades para o setor agropecuário brasileiro, ressaltando a necessidade de buscar parcerias para atrair investimentos chineses para o País e ampliar esse mercado, que foi o principal importador de produtos do agronegócio brasileiro em 2012, respondendo por 18,8% dos embarques no acumulado do ano. Lembrou que carnes, sucos e café são produtos prioritários no comércio com a China. No caso das carnes, os cortes de carne bovina atendem apenas 10% do que a China importa. As vendas de carne suína são irrisórias, enquanto a quase totalidade das importações chinesas de frango são provenientes do Brasil. “Temos condições de expandir o comércio de carne suína e bovina, garantindo mais renda aos produtores brasileiros”, afirmou.

Também há potencial para o café, produto que pode ser vendido pelo Brasil para a China, onde o consumo médio é de até seis xícaras por habitante por ano, muito abaixo do verificado em outros países. “O consumo de café na China cresce 30% ao ano. Maior produtor mundial do produto, o Brasil precisa aproveitar essa incrível oportunidade em termos comerciais, o que será possível a partir da criação de uma marca para o café brasileiro”, afirmou a presidente da CNA. O ministro manifestou apoio à ideia de criação da marca, tema que será discutido pelo Governo Federal e pela CNA.

Para a senadora Kátia Abreu, as vendas de produtos brasileiros para a China precisam ser feitas “por um exército de agentes comerciais”, especialmente nas províncias, que têm cotas para importação de produtos. “Eles querem comprar grandes quantidades de produtos, tendo o maior número possível de fornecedores. As agroindústrias brasileiras precisam estar preparadas para atender a esse importante comprador”, afirmou. Nesse sentido, defendeu que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) crie uma linha de crédito para atender às agroindústrias médias brasileiras, para possibilitar a diversificação de seus produtos.

Representantes das agroindústrias participarão, em maio, em São Paulo, de seminário organizado pela CNA. O encontro é preparatório para um seminário que será realizado pela CNA na China, no mês de setembro. Em maio, o foco será apresentar aos fornecedores de produtos agrícolas todas as características do mercado chinês. Essa “imersão” será fundamental para alavancar os negócios que poderão ser fechados durante o seminário, em setembro.

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