Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Produção da indústria volta a recuar em junho, diz IBGE

04.08.2015
09:36
FONTE: G1

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Depois de ensair uma recuperação em maio, a produção industrial nacional voltou a mostrar resultado negativo ao recuar 0,3% em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (4).
Em relação ao mesmo mês do ano passado, a atividade fabril caiu ainda mais, 3,2%, a 16ª baixa negativa seguida. No semestre, de janeiro a junho, a indústria acumula retração de 6,3%, impactada pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que sofreu redução de quase 21%.
Apesar de todas as taxas serem negativas em junho, o recuo de 5% no acumulado em 12 meses apresentou uma perda menos intensa do que a observada em maio, -5,3%, e interrompeu a trajetória descendente iniciada em março de 2014, apontou o IBGE.
“A produção volta a operar no campo negativo na margem da série, após ter tido movimento de maior expansão no mês anterior, ainda assim era movimento de redução de ritmo da produção industrial. Até porque ele [o crescimento de 0,6% em maio] tão pouco eliminava, revertia trajetória descendente que a produção industrial vinha demonstrando. Ou seja, a entrada de mais um resultado negativo mantém aquela leitura que já vem mostrando menor ritmo, trajetória descendente há um tempo”, analisou André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Tipos de produção

De maio para junho, o que mais influenciou negativamente a queda do indicador foram máquinas e equipamentos (-7,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,7%), além de veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,8%). 

Contribuíram para que a queda não fosse ainda maior os desempenhos da indústria de produtos alimentícios, que cresceu 3%, e dos setores de bebidas (3,6%) e de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,7%).

Entre as categorias econômicas, recuaram bens de consumo duráveis (-10,7%) e bens de capital (-3,3%), "influenciadas, em grande parte, pela menor produção de automóveis e eletrodomésticos, na primeira, e de caminhões, na segunda.".

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