Produção industrial cai em 11 de 14 locais pesquisados em outubro

A produção industrial caiu em 11 de 14 locais pesquisados em outubro na comparação com setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

As maiores quedas foram em Minas Gerais (-7,6%) e Pará (-4,2%). Goiás (-3%), Amazonas (-2,5%), São Paulo (-2,4%), Santa Catarina (-2,1%) e região Nordeste (-1,2%) também assinalaram recuo acima da média da indústria (-1,1%), enquanto Rio Grande do Sul (-1%), Espírito Santo (-0,6%), Ceará (-0,3%) e Bahia (-0,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.

Por outro lado, Rio de Janeiro, com expansão de 3,4%, apontou o resultado positivo mais acentuado. As demais taxas positivas foram assinaladas por Paraná (2,7%) e Pernambuco (1,5%).

A indústria brasileira voltou a recuar em outubro, após uma leve alta no mês anterior. Na comparação com setembro, a produção do setor caiu 1,1%. É a maior retração para outubro desde 2013, quando foi de 1,5%.

Já em relação a outubro de 2015, a indústria registrou recuo de 7,3%, o mais forte desde maio de 2016 (-7,4%). No ano, de janeiro a outubro, a atividade fabril do país acumula baixa de 7,7%. Em 12 meses, o segmento tem queda de 8,4%.

Veja a variação de setembro para outubro: 

Amazonas: -2,5%

Pará: -4,2%

Região Nordeste: -1,2%

Ceará: -0,3%

Pernambuco: 1,5%

Bahia: -0,3%

Minas Gerais: -7,6%

Espírito Santo: -0,6%

Rio de Janeiro: 3,4%

São Paulo: -2,4%

Paraná: 2,7%

Santa Catarina: -2,1%

Rio Grande do Sul: -1%

Goiás: -3%

Brasil: -1,1%

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial caiu em 13 dos 15 locais pesquisados. Os recuos mais intensos foram registrados por Mato Grosso (-21,6%), Espírito Santo (-15,4%), Goiás (-13,7%) e Minas Gerais (-11,1%). Amazonas (-8,6%), Ceará (-7,5%) e Bahia (-7,4%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-7,3%), enquanto São Paulo (-6,5%), Santa Catarina (-4,9%), Rio Grande do Sul (-4,4%), região Nordeste (-2,6%), Paraná (-2,2%) e Pernambuco (-0,7%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em outubro. Por outro lado, Rio de Janeiro (5,7%) e Pará (2,4%) assinalaram os avanços em outubro de 2016.