Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Terceiro aeroporto de SP será totalmente privado, diz ministro

28.07.2014
15:34
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

O ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou nesta segunda-feira (28) que o terceiro aeroporto a ser construído a região metropolitana de São Paulo será totalmente privado.

A declaração do ministro foi feita durante encontro do Lide – Grupo de Líderes Empresariais, em São Paulo, após Moreira Franco ter sido questionado sobre a necessidade de participação de 49% da Infraero nos aeroportos concedidos à iniciativa privada e a possibilidade de um percentual menor nas futuras concessões.

“Já até avançamos. O aeroporto [a ser autorizado em São Paulp] é totalmente privado. O que significa que os critérios adotados já não serão necessariamente os mesmo", afirmou o ministro sobre o novo projeto em discussão para São Paulo. “Os critérios não serão necessariamente os mesmos”, acrescentou. "Já há vontade expressa pela presodente Dilma de autorizar um aeroporto totalmente privado. Esse problema nem se coloca", completou.

Em dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou a intenção de conceder a autorização para mais um aeroporto em São Paulo. A região metropolitana de São Paulo tem hoje dois aeroportos – o de Congonhas, na capital, e o de Cumbica, em Guarulhos.

Segundo Moreira Franco, o assunto está sendo discutido pela Casa Civil e não há previsão de quando será lançado oficialmente o projeto aos investidores. Pelo projeto em discussão, o aeroporto ficará no município de Caieiras, a 35 quilômetros da capital paulista.

Ele defendeu, no entanto, a necessidade de critérios que garantam uma concorrência isonômica com os outros aeroportos de São Paulo, de forma a garantir eventuais perdas de voos em função da maior concorrência.

Sem previsão de novas concessões

Com relação, ao lançamento de novas concessões de aeroportos, o ministro afirmou que a prioridade no momento é o desenvolvimento da aviação regional e que será necessário antes também encontrar uma alternativa para Infraero, de forma que a estatal tenha condições de competir com igualdade com os outros concessionários.

Para ele, a concessão à iniciativa privada não é a melhor alternativa para aeroportos como Congonhas e Santos Dumont, no Rio, que já estariam “extremamente saturados”.

“Temos que pensar em acompanhar o mercado que cresce, criando novos espaços fora dos centros urbanos”, afirmou.

Moreira Francou voltou a defender, porém, que em futuras concessões a participação da Infraero seja inferior a 49%. "Já temos massa crítica para percorrer novos caminhos e altenativas de convivência com o capital privado", disse.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO