A sequência que Júnior Oliveira desejava no gol do Figueirense enfim começou. Primeiro contra o América-MG, no meio da semana. Depois diante do Brusque, na estreia do Campeonato Catarinense. A camisa 1 foi do goleiro por dois jogos seguidos e a espera pelas chances desde julho de 2014, chegaram.
As sombras de Júnior eram grandes. Em 2014 Tiago Volpi viveu grande fase. No ano passado, Alex Muralha assumiu a meta para não mais largar. Paciente, o gigante de 1,97m esperou a chance e recebeu das mãos de Hudson Coutinho a chance de iniciar 2016 como titular.
Mais do que apenas jogar, Júnior foi importante no triunfo contra o Brusque. Fez defesas importantes. Motivos que animam o arqueiro, que planeja uma evolução pessoal e da equipe.
- Foram quase dois anos esperando a oportunidade, quando termina o jogo, é uma sensação muito boa, vamos todos evoluir ainda mais. A gente tem que destacar que o Catarinense é difícil, todas as equipes vem bem fechadas e o nosso time soube jogar, independente da dificuldade que teve, é o começo de trabalho. Demos uma alegria ao torcedor que é estrear com vitória - analisou, em entrevista à CBN/Diário.
Ao lado de Júnior, Clayton fez a diferença. O atacante marcou os dois na vitória de 2 a 1 sobre os brusquenses e receberam elogios do treinador. Hudson fez questão de destacar o início promissor da dupla.
- São atletas que temos confiança. O Clayton quando pega na bola, sai coisa boa. A gente ainda sente bastante a falta de ritmo do Clayton. Ele tocou muitas vezes na bola e errou muitos passes e isso em virtude da condição física. O Júnior tem condições de seguir, de jogar no Figueirense e ter seu destaque - comentou Hudson.
Na próxima quarta-feira, às 21h45, Júnior deve receber sua terceira chance seguida. Terá pela frente um Joinville mordido por perder o título estadual nos dois últimos campeonatos. Caberá ao goleiro mostrar que a espera valeu a pena.
ENVIE PARA UM AMIGO
