O Santos chegou a setembro do ano passado com chances claras de ir à Libertadores de 2016: bem no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. O problema é que, em dezembro, ficou sem a vaga pelas duas competições. Curiosamente, na mesma altura da atual temporada, o Peixe está novamente perto do torneio continental, mas vive um dilema.
No ano passado, o técnico Dorival Júnior decidiu não poupar titulares até faltarem três jogos para o fim o Brasileirão. O elenco, no entanto, acabou não aguentando a sequência de partidas, e o treinador foi obrigado a tirar os principais jogadores das rodadas finais do campeonato, quando, depois, a vaga já estava ameaçada.
Com os reservas em campo, o Alvinegro perdeu para Coritiba e Vasco, e saiu do G-4 a apenas uma rodada para o fim da competição – nem uma vitória sobre o Atlético-PR seria o suficiente para passar o São Paulo.
Assim, a única chance que o Santos tinha de se classificar à Libertadores deste ano era pela Copa do Brasil. O time comandado por Dorival Júnior, porém, perdeu para o Palmeiras na final e ficou fora da competição internacional. Então, a estratégia de não poupar antes alguns jogadores no Campeonato Brasileiro foi questionada pela torcida.
Agora, perto do fim de setembro de 2016, o Peixe vive um dilema parecido. Está em quarto lugar na tabela de classificação do Brasileirão, com 45 pontos (quatro a mais do que o Corinthians, em quinto), e nas quartas de final da Copa do Brasil. E aí, o que fazer? Poupar nos pontos corridos ou no mata-mata? Eis a questão de Dorival.
Por enquanto, jogadores e comissão técnica falam em não escolher uma das competições e abandonar a outra. O elenco, porém, pode novamente não aguentar fisicamente e precisar ter alguns atletas poupados ao fim da temporada.
Caso o Alvinegro chegue à decisão, disputará mais seis jogos na Copa do Brasil, além dos 12 no Brasileirão.
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