Mato Grosso, 19 de Março de 2024
Esportes

Após "volta ao mundo" na Série B, Bota sonha com 2016 sem turbulência

01.12.2015
08:51
FONTE: G1

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  • Botafogo no avião: rotina em trajetória na Série B
O Botafogo cumpriu com competência a sua missão de voltar à elite em 2016. No último sábado, encerrou com o empate em 0 a 0 com o América-MG a sua trajetória na Série B conquistando também o título. O discurso geral foi o de nunca mais voltar. Também pudera. Além dos adversários, o Alvinegro encontrou no deslocamento uma dificuldade a mais. A equipe fechou os quase oito meses de Segundona passando por todas as regiões do Brasil e viagens – de avião e de ônibus – que totalizaram uma volta ao mundo.

Logo na primeira rodada, para enfrentar o Paysandu, o Botafogo percorreu 4.914 quilômetros de ida e volta até Belém, em sete horas de viagens. Superou o cansaço para vencer por 1 a 0 no Mangueirão e abrir caminho para a campanha de sucesso. Na reta final o Alvinegro percorreu seu maior trajeto: quase 5 mil quilômetros em 17 horas e 20 minutos de transporte aéreo e terrestre para enfrentar Criciúma e Luverdense na sequência. A delegação saiu do Rio e fez o percurso Criciúma-SC, Sinop-MT, Lucas do Rio Verde-MT, Sinop, Rio.

Ao retornar de Brasília após a vitória por 2 a 1 sobre o ABC, o Botafogo acumulou 43.408 quilômetros, número que supera uma volta ao mundo, estimada em 40.075 quilômetros. Foram 92 horas 45 minutos de viagem, que significam quase quatro dias inteiros somente de locomoção, jogando em 13 cidades diferentes, mais o Distrito Federal.

Ao longo do Campeonato Brasileiro, o Botafogo teve a preocupação de minimizar o desgaste com as viagens. Por isso algumas vezes lançou mão de voos fretados, como nas partidas contra o Boa Esporte, em Varginha (MG) e Luverdense, em Lucas do Rio Verde (MT). O trabalho foi coordenado com a preparação física e com o nutricionista do time profissional, Rodrigo Vilhena, responsável pela escolha da alimentação dos jogadores nos hotéis.

- Trabalhamos com o Botafogo na escolha dos melhores voos, que não viessem a interferir nos horários de treinos, das refeições. Buscamos os trajetos mais curtos possíveis, dependendo do destino, sem muitas escalas e conexões - explicou Jorge Santana, gerente operacional da Maglitur, empresa que cuida da logística das viagens do Alvinegro.

Depois de um ano em que “rodou o mundo”, o Botafogo planeja um 2016 estático na Série A.

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