O Figueirense que entrou em campo, na noite de quarta-feira, é a mesma equipe que ocupa a zona de rebaixamento do Brasileirão. O torcedor do Alvinegro, que festejou o placar de 4 a 2 no estádio Orlando Scarpelli faz, certamente, o seguinte questionamento: por qual motivo que essa equipe não consegue ter uma consistência, repetir atuações como essa? E esse será o desafio de Tuca Guimarães e, principalmente, do grupo de jogadores para reverter a situação no Brasileirão. Mais imposição de jogo e menos oscilação ao longo dos 90 minutos.
Se o Alvinegro queria confiança e um oxigênio para o Brasileirão, não poderia ter tido uma atuação melhor. Sem o técnico Argel Fucks à beira do gramado e com Tuca Guimarães, o Figueirense aplicou um 4 a 2 irrepreensível diante do seu torcedor e voltou a exibir uma atuação convincente, que há muito não era visto pelos lados do Orlando Scarpelli. Afinal, o jogo coletivo, intenso desde o começo da partida, deixou o Alvinegro em situação confortável na Sul-Americana e espantou os torcedores da arquibancada do Orlando Scarpelli. Era o mesmo grupo de atletas que havia sido derrotado para o Cruzeiro, menos de três dias antes?
Pelo que fez contra o Flamengo, há motivos para o torcedor alvinegro elevar a sua esperança na recuperação na Série A, o principal foco do clube, que deseja seguir na primeira divisão, tão importante em diferentes aspectos.
As exibições de Carlos Alberto e Rafael Moura são exemplos daquilo que o Figueira precisa: constância. Oscilar menos e ter mais resultados positivos. A dupla, mais uma vez, deixou claro que é fundamental para a equipe. Por isso, precisam assumir essa postura na sequência da Série A.
A vitória da noite de quarta-feira é mais um exemplo daquilo que o grupo alvinegro exibiu nesta temporada, mas ainda em pequeno número - diante da São Paulo, Corinthians e o próprio Flamengo. Agora é pegar novo ar ganho pela Sul-Americana e respirar no Brasileirão.
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