A promoção de ingressos para o duelo contra o Figueirense, neste domingo, tem um único intuito: fazer que a torcida lote a Ilha do Retiro e faça o time voltar a vencer no Brasileirão após oito rodadas. Mas o que, inicialmente, é visto como uma arma rubro-negra, a presença da torcida inevitavelmente trará uma responsabilidade ainda mais para um grupo que vive um momento psicológico delicado na competição.
Foi o zagueiro Ewerton Páscoa que apontou esse como o principal obstáculo do Leão para quebrar a sequência de oito jogos sem vitórias no Brasileirão. Para o atleta, o princípio de crise abalou o elenco rubro-negro.
A possibilidade de pressão, porém, não assusta o lateral-direito Patric. De volta ao time, após ficar de fora da partida contra o Atlético-MG, por conta de cláusulas contratuais, o atleta disse que o grupo está preparado para assumir a responsabilidade.
- Espero que a torcida nos ajude, mas o comportamento da torcida dependerá de nós. Então, a torcida pode lotar a Ilha do Retiro, pois daremos o máximo no domingo.
Também alheio ao clima de tensão que envolve a partida, o volante Rithely discordou do zagueiro e garantiu que o Sport tem um elenco com maturidade suficiente para superar os problemas acarretados pela fase.
- Nós temos um grupo experiente. Todo mundo aqui é acostumado com pressão e certamente passou por momentos assim. Temos alguns garotos, mas que fizeram vários jogos, como Ronaldo. Então, não vejo isso como problema.
Chamando a responsabilidade para o grupo, Rithely disse que caberá aos jogadores a tarefa de afastar a desconfiança da torcida e fazer com que o Sport volte a vencer na competição.
- O que precisa mudar é nossa atitude. Temos que mostrar o que queremos no primeiro minuto. Se na primeira dividida você vai com tudo e ganha, a outra equipe já entra sabendo que terá dificuldades – disse o atleta, que deverá ocupar a vaga de Rodrigo Mancha, caso o atleta não seja liberado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para o duelo contra o Figueirense.