O Atlético-MG tem uma média de quase três gols por jogo na temporada 2013. Nas dez partidas que realizou no ano, o time já marcou 27 vezes, o que dão 2,7 gols, em média. Desses, em oito os jogadores se valeram do artifício da bola parada, que consiste em gols de cobranças de faltas, escanteios e penalidades.
O repertório alvinegro impressiona. Gols com a perna esquerda, de cabeça, perna direita, de volantes, de zagueiros, de meias e atacantes são comuns na lista atleticana. Mas a bola parada se torna recurso decisivo nos momentos em que o time mais precisa, quando tem dificuldades de marcar com a bola rolando ou quando encaram uma forte retranca.
Foi assim diante do Guarani-MG e do América-TO, pelo Mineiro. O recurso foi fundamental para aumentar a vantagem diante do Strongest (BOL), em Belo Horizonte, pela Libertadores, e diante do América-MG, pelo Estadual.
Os jogadores do Atlético-MG têm a consciência da arma poderosa que o time tem demonstrado, garante Richarlyson.
- É difícil marcar. Primeiro, porque temos um cara que bate bem na bola. Segundo, temos três jogadores excelentes na bola aérea, que são Leonardo Silva, Réver e Jô. E se estiverem marcados, ainda vai sobrar espaço para jogadores que têm outras qualidades. É muito difícil marcar. Tem que continuar, a bola parada faz diferença.
Nos gols do Galo, as imagens de Victor comemorando solitário em sua área após as cobranças de faltas e escanteios são bastante comuns. E o goleiro garante que não se importa em continuar sozinho nessas vibrações.
- O Atlético-MG, além da qualidade de seus jogadores, a bola parada é muito forte. Ela decide jogos. Estamos trabalhando forte e temos feito gols de bola parada, isso é muito importante nas competições que estamos disputando.
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