A possibilidade de o Botafogo ser rebaixado é inegavelmente grande. Em contrapartida, dificilmente isso acontecerá já no próximo domingo, dia em que enfrenta a Chapecoense, na Arena Condá, às 19h30. Só uma combinação é capaz de decretar a degola na 36ª rodada: derrota para a Chape e um triunfo do Vitória sobre o Figueirense, em Santa Catarina. O resultado da partida entre Coritiba e Palmeiras, outras duas equipes ameaçadas, não interfere nas contas, ao menos as que dizem respeito ao risco de rebaixamento na 36ª rodada.
Se empatar no domingo, o Botafogo ficaria com 34 pontos e ainda poderia alcançar a própria Chapecoense, primeiro time fora do Z-4 e que chegaria aos 40 com a igualdade. Eventual vitória, obviamente, também elimina qualquer chance de degola na rodada em questão.
Apesar do natural pessimismo com o panorama desenhado pela tabela, há uma ponta de esperança. É o que argumenta Jobson. Tachado de irresponsável pelo técnico Vagner Mancini por ter cobrado pênalti que deveria ser batido por Murilo - na visão do treinador -, o camisa 10 acredita numa reviravolta.
- Vou para o jogo. Ele vai me levar, e quero jogar. Não tem história. Vão me crucificar por que perdi um pênalti? E se a história mudar contra a Chapecoense? Dou minha cara a tapa até o fim, machucado ou não, quero jogar até o fim - afirmou, em coletiva concedida nesta quinta-feira.
Após o jogo contra a Chape no domingo, o Botafogo enfrenta o Santos, na Vila Belmiro, dia 30, e o Atlético-MG, na condição de mandante, em 7 de dezembro.
ENVIE PARA UM AMIGO
