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Vencer o Brasil numa final de Liga Mundial por 3 sets 0 era algo inimaginável para os jogadores da Sérvia. Pelo forma como s seleção vinha jogando e derrubando gigantes. Mas no domingo, em Cracóvia, o número excessivo de erros foi minando a confiança e custou o título. Sem esconder a frustração por ter batido mais uma vez na trave, Bruninho disse que a pressão imposta pelos comandados de Nikola Grbic, "sem tirar o pé em nenhum momento, deixou o time sem saber o que fazer algumas vezes". O que será preciso corrigir para evitar que algo semelhante aconteça durante a Olimpíada do Rio.
- A gente precisa de mais. De mais intensidade, de mais agressividade. Falhamos na defesa e o nosso jogo não fluiu. Por méritos deles também, acabamos ficando um pouco, digamos assim, no corner, né? Com os caras o tempo inteiro pressionando e é difícil jogar atrás. Contra a França conseguimos buscar três sets, mas faltou um pouco para a gente desta vez. Eles defenderam muito bem e acho que o entusiasmo, a energia que colocaram em quadra acabou fazendo, de certa forma, que crescessem, ganhando confiança. A gente estava lúcido e concentrado para o que tinha que fazer. Quando eles começaram a pressionar demais, sentimos um pouco. Não pode. É decepcionante, é frustrante, mas a gente não tem muito tempo para ficar assim. Agora é virar a chave e continuar - disse.
A 19 dias da estreia nos Jogos, o capitão da equipe afirma que o momento é de reflexão. Não de olhar para trás, mesmo que a campanha de 13 jogos e apenas duas derrotas tenha sido pontuada por grandes atuações.
- Não interessa, não ganhamos. Fica o sentimento de bater na trave de novo. Um balanço? Mostramos que temos um grupo de vários jogadores que podem contribuir. E agora é continuar remando, apanhar e levantar porque daqui a uns dias começa tudo de novo. Temos que olhar para frente. Teremos a oportunidade de mostrar na Olimpíada o que temos dentro da gente. Fazer cada jogo como se fosse uma final. Temos o que melhorar e é isso que nos deixa esperançosos. Temos que trabalhar, acreditar e confiar.
O Brasil está no chamado Grupo da Morte, que contará com Itália, Estados e França. México e Canadá completam a chave. Do outro lado estão Polônia, Rússia, Irã, Argentina, Cuba e Egito.
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