César é especialista em recomeçar a carreira e na vitória sobre o Luverdense o zagueiro entrou no lugar de Vágner com o mesmo estigma. Depois de um ano de lesão, o que culminou na sua saída do Sport, outras contusões no Santa Cruz e o esquecimento no grupo coral, César estreou pelo Tricolor com atraso e empolgado espera por outras oportunidades. Mas para o decisivo confronto com o Águia de Marabá, domingo, às 18h (horário de Brasília), no Zinho de Oliveira, o objetivo coletivo está acima do desejo de uma titularidade.
- O que eu quero no fundo do meu coração é que esse time chegue na classificação, independentemente de quem jogue. Nós trabalhamos na amizade, pensando no grupo e temos grandes zagueiros, lógico que se o técnico Zé Teodoro quiser que eu jogue na próxima partida, estarei preparado, mas o confronto é importante demais para pensar em quem vai jogar.
César chegou no Arruda em julho, após não ter o contrato renovado com Sport. Vindo de duas cirurgias nos ligamentos cruzados do joelho, o zagueiro assinou com o Santa Cruz para reiniciar a carreira e quando pisou no gramado no sábado, as lembranças vieram à tona.
- Quando entrei em campo, um filme voltou na minha cabeça, desde a minha primeira contusão. Venho fazendo o meu trabalho e se estou no Santa Cruz é porque o clube confia em mim. As pessoas acham que é fácil entrar depois de ficar um ano parado, tive a oportunidade atuar, com a alegria de estar num time que em nenhum momento desistiu da vitória - frisou, fazendo referência ao gol tricolor no último minuto do 2 a 1.
O embate contra o Águia define a continuação do Santa Cruz na Série C, por isso César prega que a concentração é essencial neste momento.
- É o momento de falarmos pouco e fazer acontecer dentro de campo. Estamos perto do nosso objetivo e fizemos um pacto para alcançar a Série B. Precisamos classificar para a próxima fase e mesmo com as dificuldades cumpriremos o pacto.
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