A manhã de quinta-feira foi de festa para dois jogadores do Palmeiras. Enquanto o grupo trabalhava com Eduardo Baptista, o técnico Tite anunciou a convocação da seleção brasileira para o amistoso contra a Colômbia com dois nomes do Verdão: Dudu e Vitor Hugo.
Informados pela assessoria de imprensa do clube quando trocavam de campo para iniciar uma atividade tática, os dois atletas comemoraram e foram parabenizados por companheiros. Em entrevista coletiva, só alegria.
– Não deixaram nem eu tomar banho (risos). Estou feliz demais. Agradecer a Deus, meus companheiros, meus familiares, ao Tite, que me chamou pela primeira vez. A gente nunca esquece. O frio na barriga já começou, e o jogo é só na quarta-feira. Nosso grupo é muito unido. Todo mundo feliz. Meio que não acreditei. Não sabia se sorria, se chorava, se corria, se ficava quieto. É chegar lá e fazer o que venho fazendo no Palmeiras – disse Vitor Hugo.
– Muito feliz por essa oportunidade, Agradeço ao Tite, aos companheiros e ao Cuca. Esperamos nos manter lá, concorrência grande, vamos batalhar lá para nos mantermos – acrescentou Dudu, que tem o título Mundial sub-20 de 2011 e dois amistosos pela Seleção principal, contra Egito e Gabão, no mesmo ano.
– Depois, eu fui para a Ucrânia, fiquei um tempo afastado, voltei para o Grêmio. Muitos diziam que eu não era um jogador completo. Fiz um bom ano, vim para o Palmeiras, fiz bons anos. Fico muito feliz de ter sido lembrado pelo Tite. Para chegar à Seleção, sua equipe tem que estar bem. Fizemos um ano bom em 2015, agora em 2016.
O atacante e o zagueiro chegaram ao Palmeiras em 2015 e foram peças importantes da reconstrução do Verdão. Enquanto o camisa 4 foi titular absoluto da zaga, o camisa 7 foi decisivo na final da Copa do Brasil e também na reta final do Brasileirão do ano passado.
– O baixinho já merecia, fez os gols do titulo de 2015. Espero que a minha seja a primeira de muitas – brincou Vitor Hugo, que comparou a oportunidade com o nascimento do filho Pietro.
– Reação foi praticamente a mesma de quanto minha esposa e eu tivemos o Pietro. Você sente o trabalho reconhecido. Vestir a camisa da Seleção não tem preço. Todo menino que joga bola tem sonho de representar o país. Esperamos que outros do grupo consigam, e que a gente consiga se manter lá – completou o defensor, que ainda brincou quando questionado como será enfrentar o colombiano Miguel Borja, atacante que é um dos sonhos do clube.
– Vi alguns jogos dele na Libertadores, fez gols contra o São Paulo. É um grande jogador, mas esse negócio de aliviar não vai ter, não. Oportunidade de mostrar trabalho na Seleção, não tem como aliviar. Sei que é jogo da amizade, mas tem que mostrar serviço (risos).